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Casos de zika vírus aumentam no país em relação a 2022
Pedro Ribas/AEN

Casos de zika vírus aumentam no país em relação a 2022

A zika é transmitida pelo mesmo vetor da dengue e a chikungunya, por meio da picada do mosquito Aedes aegypti.

Rafael Nascimento - terça-feira, 22 de agosto de 2023 - 08:50

Os casos de zika vírus no país cresceram 20% de janeiro até o dia 8 de julho de 2023. As notificações saltaram de 5.910 para 7.093, na comparação com mesmo período de 2022. Os dados são do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde informou “que os dados são preliminares e sujeitos a alterações e que a vigilância das arboviroses – o que inclui as infecções causadas pelo vírus zika – é de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado aos serviços de saúde”.

A Região Sudeste teve o maior aumento de casos, com percentual de 11,7%.

No mês de abril, em meio ao aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil, as arboviroses, o Governo Federal lançou uma campanha nacional de combate às doenças, transmitidas por um mesmo vetor, a picada do mosquito Aedes aegypti

Na ocasião, o Ministério da Saúde acionou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) e foram realizadas ações de apoio nos 11 estados com maior número de casos e mortes por dengue e chikungunya. Outra ação foi investimento de R$ 84,3 milhões em compra de inseticida, larvicida, distribuição de kits de diagnóstico e capacitação de profissionais de saúde. 

Em junho, o COE foi desativado após ter sido constatada queda no risco de transmissão das arboviroses em todos os estados. O número de casos notificados de zika vírus caiu 87% entre abril e julho

“Essa queda se deve às ações empenhadas no controle do vetor, às ações promovidas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde, além de mudanças climáticas que implicam na circulação viral da dengue e chikungunya. Diante disso, considerando o cenário atual, a partir da Semana Epidemiológica (SE) 19, o COE Arboviroses foi desativado. Ainda assim, o Ministério da Saúde vai continuar monitorando o comportamento das arboviroses no Brasil ao longo de todo o ano”, informou a pasta na ocasião. 

Os sintomas mais comuns da zika são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. 

A principal forma de evitar a doença é eliminar os criadouros do mosquito, ou seja, evitar acúmulo de água parada em vasilhas, vasos de plantas e pneus velhos, por exemplo.

Dados de arboviroses no Paraná

O Paraná não registrou casos confirmados de zika vírus no último período epidemiológico, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. Ao fim do período sazonal 2022/2023, em julho, o Estado acumulou mais de 135 mil casos de dengue, com 108 mortes. As ocorrências foram registrados em 367 dos 399 municípios paranaenses.

O boletim da Sesa de arboviroses – que compila dados da dengue, chikungunya e zika, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti -, também indica 3.597 notificações de chikungunya, com 900 casos confirmados e três mortes.

Com informações da Agência Brasil.

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