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Caso Maurinho: morte de torcedor pisoteado completa um ano, sem respostas

Caso Maurinho: morte de torcedor pisoteado completa um ano, sem respostas

A morte do torcedor, que foi pisoteado por um cavalo da Polícia Militar durante uma partida do Paraná Clube, completou um ano nesta semana, sem respostas sobre a responsabilidade do crime.

Redação - quarta-feira, 2 de agosto de 2023 - 08:21

A morte de Mauro Machado Urbim, que foi pisoteado por um cavalo da Polícia Militar durante uma partida do Paraná Clube, completou um ano nesta semana, sem respostas sobre a responsabilidade do crime. Maurinho, como era conhecido, era da torcida organizada Fúria Independente.

O torcedor tinha 41 anos e foi pisoteado por um cavalo em ação da Polícia Militar, no intervalo do jogo entre Paraná Clube e FC Cascavel, pela Série D, do Campeonato Brasileiro, na Vila Capanema, no dia 30 de julho do ano passado. Ele não resistiu aos graves ferimentos e morreu dois dias depois, no hospital.

O inquérito policial foi concluído e aponta que a morte do presidente da torcida Organizada Fúria Independente foi causada por lesões “compatíveis com o pisotear de cavalo”.

No entanto, o documento não indica quem deve responder pelo crime de lesão corporal seguida de morte (consumada) crimes contra a pessoa, conforme consta no relatório encaminhado ao Ministério Público.

A advogada que representa a família do torcedor morto, Thaise Mattar Assad, a defesa aguarda posicionamento da promotoria.

“Ele morreu de uma forma completamente injustificável,  numa abordagem pela Polícia Militar extremamente truculenta e fora dos parâmetros e protocolos. Ainda estamos aguardando a análise da promotoria responsável pela forma como se deu a conduta dos policiais e, consequentemente, também aguardando uma reparação do Estado do Paraná à família do Mauro. Ainda que venha essa reparação, quero deixar bem claro que nada vai suprir a falta de dele enquanto pai, filho e companheiro”, ressalta a advogada.

A Polícia Civil informou que concluiu o inquérito policial e encaminhou ao judiciário, e que o delegado não vai falar sobre o caso. A reportagem aguarda o posicionamento da  Polícia Militar.

As informações são da BandNews Curitiba.

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