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Carlos Simões morre em acidente com caminhão e ambulância na BR-116

Carlos Simões morre em acidente com caminhão e ambulância na BR-116

O ex-deputado estadual e ex-vereador em Curitiba Carlos Simões morreu na noite desta quarta-feira (13), após sofrer um acidente na BR-116.

Jorge de Sousa - quarta-feira, 13 de abril de 2022 - 22:28

O ex-deputado estadual e ex-vereador em Curitiba Carlos Simões morreu na noite desta quarta-feira (13), após sofrer um acidente na BR-116, em Mandirituba, Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), Carlos Simões dirigia uma caminhonete e tentou fazer uma conversão no KM 135 em direção a um poste de gasolina, quando teve o veículo acertado por um caminhão carregado de maçãs.

O caminhão ainda atingiu uma ambulância após o choque com a caminhonete do político.

Carlos Simões foi socorrido pelo Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) e encaminhado para o Hospital do Trabalhador, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito no local.

O político estava sozinho na caminhonete, assim como o motorista do caminhão de maçãs. Já na ambulância estavam sete pessoas, entre elas um bebê.

Ao todo, quatro pessoas sofreram ferimentos leves e uma apresentou ferimentos moderados. 

CARLOS SIMÕES TEVE HISTÓRICO POLÍTICO MARCADO POR CASSAÇÃO

Carlos Simões nasceu em Pato Branco, região sudoeste do Paraná, em 17 de outubro de 1958. Radialista e irmão de Íris Simões – outro membro da família a integrar a vida pública, Carlos iniciou na década de 1990 sua carreira política.

Primeiro como suplente e depois eleito vereador em Curitiba em 1992, Carlos Simões trocou a Câmara Municipal pela Assembleia Legislativa do Paraná em 1998.

Como deputado, Carlos Simões ainda conseguiu ser reeleito em duas oportunidades (2002 e 2006), mas teve o último mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pelo crime de abuso do poder econômico.

Além da cassação, o político ainda foi preso em 2012, acusado de peculato em um esquema na Assembleia em que funcionários da casa depositavam os salários em uma única conta corrente.

O caso ficou conhecido como ‘Escândalo dos Gafanhotos’ e Carlos Simões foi solto após pagar fiança. O político sempre negou publicamente envolvimento no esquema.

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