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Bola de fogo é vista no céu do Paraná; especialista explica fenômeno

Bola de fogo é vista no céu do Paraná; especialista explica fenômeno

Um morador de Rio Azul, no centro sul do Paraná, gravou a bola laranja, seguida por um rastro com uma luz bastante forte

Francine Lopes - BandNews FM Curitiba - sábado, 26 de agosto de 2023 - 08:00

Uma bola de fogo foi registrada no céu da cidade de Rio Azul, no Centro Sul do Paraná. O fenômeno cruzou o céu na noite de quinta-feira (24), por volta das 20h30. Morador de Rio Azul, Luiz Carlos Szymanek, foi quem registrou o clarão passando pelo céu. 

O autônomo conta que estava no lado de fora de casa quando viu o fenômeno. “Na hora achei que fosse um fogo de artifício, porque começou do chão. Eu fui fechar o portão e me deparei com essa luz…se eu fosse contar, iam dizer que era uma estrela cadente”, detalha. 

O fenômeno pôde ser visto em grande parte dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. É uma bola laranja, seguida por um rastro com uma luz bastante forte. Diferente dos meteoros ele estava mais baixo e com uma velocidade menor.

O integrante da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, Fabricio Côlvero, monitora a base que fica na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. De acordo com o idealizador do projeto Bate Papo Astronômico, o fenômeno foi causado pelo retorno de um objeto à atmosfera.

“O que ocorreu foi a reentrada de um segundo estágio de um foguete russo que foi lançado dia 22. Ele levou uma cápsula pro espaço e depois esse objeto tem que retornar. Normalmente, eles caem no mar. Mas nessa vez caiu no continente e provocou esse espetáculo visual para quem estava olhando pro céu”, disse Côlvero. 

O integrante da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, Fabricio Côlvero, monitora a base que fica na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. De acordo com o idealizador do projeto Bate Papo Astronômico, o fenômeno foi causado pelo retorno de um objeto à atmosfera. “A princípio ele se deslocou, entrando pelo Sul, por cima do Uruguai, e seguindo pro litoral Gaúcho, Catarinense…ainda não tem como precisar exatamente onde eles caíram.”

Quem tiver algum registro para compartilhar com a BRAMON é só entrar em contato pelo site da Rede Brasileira de Monitoriamento de Meteoros.

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