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Bloqueios ilegais em estradas do Paraná; acompanhe em tempo real
Manifestantes contrários ao resultado democrático das urnas na eleição presidencial promovem bloqueios nas rodovias do estado; acompanhe em tempo real.
As estradas do Paraná seguem apresentando bloqueios ilegais nesta terça-feira (8). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), manifestantes contrários ao resultado democrático das urnas na eleição presidencial promovem o fechamento total da BR-373, em Prudentópolis, na região Centro-Sul do estado. Outros bloqueios também são registrados em rodovias estaduais, de acordo com a Polícia Militar (PMPR).
- Às 11h30, a PRF conseguiu a liberação do trecho por uma hora. A tendência é que a manifestação em Prudentópolis prossiga a tarde.
De acordo com o último balanço atualizado pela PM, o Paraná registra outros três pontos de bloqueios ilegais em estradas estaduais na manhã desta terça-feira. Essas manifestações bloqueiam parcialmente as vias. Os dados foram atualizados às 11h20.
Pontos com bloqueio parcial
- PR-323, em Umuarama
- PR-487, em Campo Mourão
- PR-158, em Peabiru
A PR-082, em Marechal Cândido Rondon, chegou a ser parcialmente bloqueada pela manhã, mas foi liberada pela polícia. Equipes da PM foram deslocadas para as regiões com o intuito de liberar totalmente o trânsito de veículos o mais breve possível.
A Polícia Militar informou, ainda, que cumpriu integralmente as determinações judiciais para reestabelecer a normalidade nas rodovias que cruzam o Paraná, sem registros de confrontos com os manifestantes.
Bloqueio total na BR-373, em Prudentópolis
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou um bloqueio nas rodovias federais que cortam o estado. Manifestantes fecharam ontem (7) o km 267 da BR-373, em Prudentópolis, na região Centro-Sul do estado. Dois tratores foram estacionados sobre a pista. Conforme a PRF, o desvio no trânsito está sendo realizado pela cidade vizinha de Imbituva e pelo trevo do Relógio:
- Pra quem segue pela BR-373, de Ponta Grossa sentido oeste, ao chegar no trevo de Imbituva, acessar a cidade Imbituva e acessa a BR-153 sentido Irati até a BR-277 e continua pela 277, sentido oeste;
- E, para quem vem de Guarapuava no sentido leste, ao chegar no trevo do relógio seguir pela BR-277 e não acessar a BR-373. Para chegar em Ponta Grossa, é possível ir por Irati – Imbituva pela rodovia federal (BR-153) ou pode seguir pela PR-438, de Fernandes Pinheiro até Ponta Grossa.
Cerca de 25 pessoas permanecem no local, segundo a polícia. Ontem, eram aproximadamente 200 participantes.
Às 11h30, a PRF conseguiu a liberação do trecho por uma hora. A tendência é que a manifestação prossiga a tarde.
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Equipes da PRF buscam identificar as lideranças e participantes, que estão sujeitos ao processo por descumprimento da liminar concedida pela Justiça Federal à corporação, que impede o bloqueio de vias. Os infratores estarão sujeitos à penalidade de R$ 10 mil e prisão, além de outras sanções cabíveis aplicadas pela Justiça.
Ainda nesta segunda-feira (7), um grupo de manifestantes tentou interditar o Contorno Leste, na Região Metropolitana de Curitiba. A situação ocorreu na altura do km 106, em São José dos Pinhais. Pneus e entulhos foram queimados, mas a polícia conseguiu dispersar o grupo e liberar a rodovia.
Bloqueios nas estradas contrariam decisões judiciais
Os bloqueios ilegais nas rodovias do Paraná haviam sido encerrados na última sexta-feira (4), mas voltaram a ser registrados no estado ontem.
Os bloqueios nas rodovias contrariam decisões judiciais e a própria constituição brasileira, privando os cidadãos do direito de ir e vir. As manifestações tiveram início em todo o país logo após o resultado do segundo turno das eleições, que apontaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e a consequente derrota do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), em 30 de outubro.
Semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia determinado o total desbloqueio das rodovias que registravam paralisações, mas os atos seguiram em diversos pontos do país.
Os bloqueios ilegais são organizados por manifestantes bolsonaristas, que contestam o resultado democrático das urnas.