Avião desaparecido: buscas entram no 4º dia sem qualquer sinal da aeronave
Após mais de 80 horas de buscas, não há qualquer sinal dos tripulantes desde que a aeronave sumiu do radar, conforme o Governo do Estado.
As buscas pelo avião que desapareceu na Serra do Mar, no Litoral do Paraná, entram no 4º dia nesta quinta-feira (6). Após mais de 80 horas de buscas, não há qualquer sinal dos tripulantes desde que a aeronave sumiu do radar, conforme o Governo do Estado.
Os trabalhos de busca estão concentrados na área da Serra da Prata, entre os municípios de Guaratuba e Morretes. O trecho é de mata fechada e difícil acesso.
Quatro aeronaves, sendo duas da Força Aérea Brasileira e outras duas da Casa Militar e do Batalhão de Polícia Milita de Operações Aéreas (BPMOA) vasculham a região em busca do avião. Hoje, os equipamentos vão sobrevoar a área mais ao Sul, na tentativa de ampliar o mapeamento.
Por terra, uma equipe de 50 pessoas, entre militares e voluntários, fazem incursões mata adentro. O efetivo reforçado via terrestre será mantido nesta quinta-feira (6).
A área de buscas é de vegetação densa e alta altitude, fatores que dificultam os trabalhos.
A operação é considerada complexa e apesar dos esforços, ainda não há qualquer sinal do avião e dos tripulantes.
“Com o objetivo de garantir uma melhor visualização de algumas regiões, também foram utilizados drones. Nada foi encontrado até o momento”, afirma o Governo do Paraná, por meio de nota.
Avião com servidores do Estado desaparece na Serra do Mar
A aeronave particular decolou de Umuarama, no Noroeste do Estado, na manhã da última segunda-feira (3), e tinha como destino Paranaguá, no Litoral paranaense.
No entanto, 10 minutos antes do pouso previsto, o Piper Aircraft (modelo PA-28R-200) sumiu do radar.
A última localização conhecida da aeronave é a região de Limeira, nas imediações da Serra da Prata, em Guaratuba.
Dois servidores do governo estadual, lotados na Casa Civil, estavam a bordo da aeronave, além do piloto.
De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o monomotor desaparecido tinha situação regular para voos, mas não possuía autorização para realizar o serviço de táxi aéreo.
Além do piloto Jonas Borges Julião, estavam a bordo o ex-diretor do Instituto Água e Terra, Felipe Furquim, e o superintendente da Secretaria de Estado do Turismo Heitor Guilherme Genowei Júnior, conhecido como “Juninho do Posto”.
Por meio de nota, o Palácio Iguaçu informou que eles iriam a Paranaguá para cumprir agenda e avaliar “a atracagem de futuros navios de turismo no Litoral”. O comunicado não explica, no entanto, o motivo de estarem em um monomotor particular.