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Vereadores de Curitiba confirmam novos planos de carreira dos servidores em segundo turno

Vereadores de Curitiba confirmam novos planos de carreira dos servidores em segundo turno

Segundo a Câmara, o impacto dos novos planos de carreiras têm impacto de R$ 500 milhões nos cofres públicos.

Vinicius Cordeiro - terça-feira, 22 de agosto de 2023 - 15:51

Os vereadores de Curitiba aprovaram, em segundo turno, os seis projetos de lei que descongelam os planos de carreira dos servidores municipais nesta terça-feira (22), mas com 12 emendas (duas em cada projeto de lei). 

Com isso, uma nova sessão sobre o tema deve acontecer. Segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), o envio dos projetos para sanção do prefeito deve ter o texto consolidado. Ou seja, será necessário ter a ‘redação final’ com os ajustes das emendas. A expectativa é que isso seja finalizado nesta quarta-feira (23).

Foram acrescentadas modificações, por exemplo, que garantem bonificação de 2,8% aos servidores e facilitar a participação nos procedimentos de crescimento horizontal e vertical. 

“É importante que essa emenda está sendo construída desde o início. Encerramos esse ciclo podendo votar esses projetos em segundo turno, que contemplaram a maioria das reinvindicações dos sindicatos. É o máximo que chegamos dentro da responsabilidade fiscal do município”, disse o vereador Tico Kuzma (PSD), líder do governo na Câmara.

Por outro lado, a oposição ainda diz que os novos planos ainda estão aquém do que era esperado após muitas discussões.

“Existe uma grande insatisfação, temos muitos temas que ficaram de fora. São muitos pontos que foram desconsiderados e atropelados”, apontou a vereadora Giorgia Prates (PT).

Os projetos de carreira do funcionalismo público da Capital estão suspensos desde 2017 devido ao ajuste fiscal com o Plano de Recuperação de Curitiba. Desde então, a medida foi prorrogada quatro vezes e vence no fim de agosto.

Com os novos projetos de lei aprovados, 40 a cada 100 servidores pode crescer nos anos pares. 

Segundo a Câmara, o impacto dos novos planos de carreiras têm impacto de R$ 500 milhões nos cofres.

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