Simone Tebet recebe apoio do Cidadania e aguarda PSDB
Senadora aguarda resposta do PSDB, que, junto com o MDB e Cidadania, apresentarão uma única candidatura à presidência da República.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) recebeu apoio formal do Cidadania como nome para pré-candidata à presidência da República. Agora, ela aguarda resposta do PSDB, sigla que completa o bloco que apresentará uma única candidatura. No início da semana, o tucano João Doria desistiu da corrida presidencial.
Por meio de nota divulgada na noite da última terça-feira (24), o partido Cidadania aprovou o nome da senadora pelo Mato Grosso do Sul como presidenciável desse grupo formado também por MDB e PSDB.
“Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do século XXI. Um encontro com o novo mundo digital, as novas relações sociais e de trabalho e os desafios que elas ensejam”, diz parte do comunicado do Cidadania.
O partido atacou, ainda, o que chamou de “fascismo” e “barbárie”, e ligou esses termos ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
JOÃO DORIA DESISTE DE CANDIDATURA E ABRE CAMINHO PARA SIMONE TEBET
No início da semana, o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), desistiu da pré-candidatura à presidência. A decisão, segundo ele, é porque não era o nome escolhido pela cúpula tucana, já indicando uma abertura de caminho para apoiar Simone Tebet (MDB).
“Entendo que não sou o nome da escolha da cúpula do PSDB. Sou um homem que respeita o bom senso, o diálogo e o equilíbrio. Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, afirmou o tucano em discurso.
O apoio a candidatura de Tebet também foi demonstrado pelo ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), quando disse que a saída de Doria foi “pela unificação da terceira via, sob liderança de outro partido”.
O Cidadania, na mesma nota que apoiou o nome de Tebet, diz que o PSDB desiste de uma candidatura própria porque “o grave momento nacional exige nome do consenso”.