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Pedro Guimarães virá réu por assédio sexual na Caixa Econômica

Pedro Guimarães virá réu por assédio sexual na Caixa Econômica

Uma reportagem do jornal Metrópoles, que entrevistou cinco funcionárias do banco estatal, trouxeram à tona os casos de assédio sexual na Caixa Econômica

Redação - sexta-feira, 31 de março de 2023 - 17:05

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães se tornou réu em um processo criminal aberto pela Justiça Federal de Brasília que apura denúncias de assédio sexual contra funcionárias do banco estatal.

Para preservação das vítimas, a ação corre em segredo de Justiça. Por isso, detalhes não são conhecidos. Os crimes de assédio sexual foram revelados em 2022, por meio de uma denúncia do jornal Metrópoles.

Cinco funcionárias da Caixa Econômica Federal foram ouvidas na reportagem que trouxe o caso à tona. Com o passar dos dias, mais e mais mulheres denunciar Pedro Guimarães por assédio sexual.

Homem de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PP), o então presidente da Caixa era figura frequente nas viagens e anúncios do governo federal. No entanto, com o desgaste, o Palácio do Planalto criou um enredo para que Guimarães pedisse exoneração.

Após as denúncias, em meados de 2022, o MPF (Ministério Público Federal) passou a investigar o caso. A denúncia apresentada pela procuradoria foi aceita agora pela 15.ª Vara Federal de Brasília.

Com a abertura do processo criminal, defesa e acusação passam para a fase de produção de provas e convocação de testemunhas. Após ouvir os depoentes, a Justiça Federal de Brasília interrogará Pedro Guimarães antes de abrir prazo para as alegaçõs finais.

Pedro Guimarães também é alvo de um outro processo, desta vez na área trabalhista. Neste caso, o MPT (Ministério Público do Trabalho) pede indenização de R$ 30,5 milhões pelos danos causados pelo ex-presidente da Caixa Econômica Federal.

Em nota, a defesa diz que o réu inocente. “A defesa de Pedro Guimarães nega taxativamente a prática de qualquer crime e tem certeza de que durante a instrução a verdade virá à tona, com a sua absolvição”, diz o advogado José Luis Oliveira Lima.

*Com informações da Agência Brasil

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