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Novas urnas eletrônicas começam a ser produzidas pelo TSE

Novas urnas eletrônicas começam a ser produzidas pelo TSE

A urna eletrônica tem uma vida útil de 10 anos. Os aparelhos, portanto, podem ser utilizados, em média, por até seis eleições

Redação - domingo, 7 de maio de 2023 - 07:00

Com a finalidade de modernizar o sistema de votação e substituir aparelhos usados, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) iniciou, nesta semana, a produção das novas urnas eletrônicas. Os equipamentos do modelo UE 2022 são fabricados em Ilhéus (BA).

A previsão é de que sejam produzidos 219.998 equipamentos até fevereiro de 2024, o que representa a segunda maior produção da história, atrás apenas das 225 mil urnas modelo UE 2020, fabricadas para as Eleições 2022.

O coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, disse que o novo projeto é quase idêntico ao modelo da urna eletrônica imediatamente anterior, a UE 2020, já considerada por especialistas como moderna, rápida, segura e inclusiva.

“Vai haver aperfeiçoamento no que a gente percebeu de problema em 2020. Mas, como a de 2020 foi muito exitosa, não tem muito o que mudar”, diz ele.

VIDA ÚTIL DA URNA ELETRÔNICA

Segundo o TSE, a urna eletrônica tem uma vida útil de 10 anos. Ou seja, elas podem ser usadas aproximadamente durante seis eleições. As novas unidades serão usadas pela primeira vez nas Eleições 2024, para escolha de prefeitos e vereadores dos 5.568 municípios brasileiros.

O próximo pleito contará com as novas urnas, como também com as dos modelos 2020, 2015, 2013 e, eventualmente, 2011. A previsão da Justiça Eleitoral é que os equipamentos de 2009 e de 2010 sejam descartados.

O primeiro lote com 300 unidades da urna eletrônica modelo UE 2022 será concluído em maio. Os equipamentos serão entregues ao TSE e a alguns tribunais regionais eleitorais (TRE) para avaliação e testes. O tribunal fiscaliza o processo de fabricação em Ilhéus.

“Todos os lotes de urna eletrônica, que contêm até 50 unidades cada, passam por uma auditoria de qualidade pelo TSE. Nós aprovamos uma amostra desse lote e também fazemos uma auditoria de segurança na fábrica”, disse Rafael Azevedo.

Depois de realizados os testes de qualidade nos protótipos, as urnas do primeiro lote são submetidas a testes de resistência, como avaliação do tempo em funcionamento, temperatura do aparelho, realizados pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer.

SEGURANÇA ATUALIZADA

Qualquer cidadão brasileiro poderá colaborar com testes de segurança e de funcionalidades das urnas. Isso porque os novos equipamentos UE 2022 também serão submetidos ao Teste Público de Segurança, instituído pelo TSE.

“Se encontrarem alguma vulnerabilidade, eles apresentam as sugestões para correção”, disse Rafael Azevedo.

Antes do pleito, o TSE ainda submete as urnas ao teste de integridade pelos eleitores, como ocorreu nas eleições majoritárias de 2022, quando foi comprovada a lisura e eficiência das urnas e do e do sistema eletrônico de votação.

*Com informações da Agência Brasil

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