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MPF, MPT e MPPR pedem adiamento da prova do Enem no Paraná

MPF, MPT e MPPR pedem adiamento da prova do Enem no Paraná

Diversas entidades do Judiciário emitiram nota conjunta pelo adiamento da aplicação da prova do Enem (Exame Nacional do ..

Redação - sexta-feira, 15 de janeiro de 2021 - 18:07

Diversas entidades do Judiciário emitiram nota conjunta pelo adiamento da aplicação da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no Paraná.

A nota foi assinada pelo MPF (Ministério Público Federal), pelo MPT (Ministério Público do Trabalho), pelo MPPR (Ministério Público do Estado do Paraná), pela DPU (Defensoria Pública da União) e pela DPE (Defensoria Pública do Estado do Paraná).

A decisão das entidades leva em conta as medidas de segurança em meio a pandemia da Covid-19, em especial o distanciamento social e a restrição de aglomerações.

A argumentação é que o grande fluxo de candidatos e familiares nos horários de chegada e saída dos locais de prova, além dos espaços de aplicação dos questionários, impedem o cumprimento dessas determinações.

“O Enem é requisito para a posterior inscrição no Sisu e para a participação no Prouni portanto, é uma das principais portas de acesso da população de baixa renda ao ensino superior, o que demonstra que será prestado por pessoas que, apesar do receio de contrair a doença, transmiti-la aos seus familiares e pessoas com quem convive, de ser internado e até devir a óbito, se sentirão obrigadas à expor-se ao risco sob pena de serem prejudicadas no seu futuro acadêmico, profissional e financeiro”, apontam as entidades na nota.

Também foram registradas solicitações de entidades do Judiciário de outros estados, sendo que até o momento apenas o Amazonas conseguiu parecer favorável na Justiça para adiar as provas do Enem neste fim de semana.

Atualmente o Paraná conta com 1.582 pacientes internados com Covid-19, sendo desses 740 em leitos de UTI. A taxa de ocupação desses espaços para pacientes em estado grave está em 83%, sendo que a região leste apresenta o pior indicativo com apenas 14% das vagas disponíveis.

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