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Moro aparece em programa de Bolsonaro e defende antipetismo

Moro aparece em programa de Bolsonaro e defende antipetismo

Senador eleito foi ministro da Justiça e Segurança Pública do atual governo e deixou o cargo quando acusou o presidente de interferência na Polícia Federal.

Johan Gaissler - sexta-feira, 21 de outubro de 2022 - 14:55

O senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), apareceu no programa eleitoral do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (21). Moro defendeu o antipetismo: “Não podemos permitir que o PT, com todos os escândalos de corrupção, volte ao poder”.

Ele foi ministro da Justiça e Segurança Pública do atual governo e deixou o cargo quando acusou o presidente de interferência na PF (Polícia Federal). Os dois voltaram a se aproximar durante a campanha eleitoral deste ano sob a justificativa de “ter o mesmo adversário”.

A entrada de Moro no programa eleitoral de Bolsonaro ocorreu quando a campanha do PL (Partido Liberal) abordou a segurança pública e o combate à corrupção, bandeiras defendidas pelo senador eleito.

O ex-ministro e ex-juiz federal também disse que “os governos do PT foram manchados por corrupção” e que “roubar é errado”.

Sergio Moro foi eleito senador do Paraná com 1.953.188 votos. Já Jair Bolsonaro disputa o segundo turno da presidência da República contra Lula (PT).

SERGIO MORO FOI ELEITO SENADOR PELO PARANÁ

Sergio Moro (União Brasil) foi eleito senador pelo Paraná em 2 de outubro, com 1.953.188 votos, 33,50% dos votos válidos. Ele é nascido em Maringá e era juiz federal em Curitiba até 2018. 

O trabalho de Moro ganhou repercussão nacional após a Operação Lava Jato. Foi o responsável pela condenação e prisão de políticos por corrupção e desvio de dinheiro, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no caso de um tríplex no litoral de São Paulo.

Deixou o cargo de juiz em novembro de 2018 para ser ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro

Um ano e meio depois, Moro rompeu com Bolsonaro, deixou o ministério e o acusou de interferência no comando da PF (Polícia Federal). Na sequência, foi considerado suspeito no caso da condenação de Lula, cujo processo foi anulado, e virou réu em uma ação do Partido dos Trabalhadores (PT) por prejuízos ao país. 

SEGUNDO TURNO

Os brasileiros e brasileiras voltam às urnas no dia 30 de outubro para votar, pelo menos, para presidente da República. 

Haverá segundo turno para governador em São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.

Para os governos do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Acre, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins, a eleição foi decidida em primeiro turno.

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