Geral
Mandetta admite que pode ser candidato a presidente em 2022 e prega revolução

Mandetta admite que pode ser candidato a presidente em 2022 e prega revolução

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta admitiu que pode ser candidato a presidente da República daqui a dois anos..

Folhapress - quinta-feira, 23 de julho de 2020 - 08:32

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta admitiu que pode ser candidato a presidente da República daqui a dois anos. “Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito”, afirmou ele em entrevista ao Programa Ponto a Ponto, do canal BandNews TV.

“Se o Democratas 2010 a 2020, foi jogada na lata do lixo.” Em agosto, o ex-ministro deve lançar um livro sobre a sua experiência como ministro da Saúde em meio à epidemia do novo coronavírus. Ele diz que pretende colocar o livro embaixo do braço e viajar pelo Brasil.

Em abril, Mandetta foi demitido por Bolsonaro após destacar-se na gestão da pasta durante a pandemia. Eles passaram por um longo processo de embate antes da decisão do presidente. Na época, Bolsonaro já ignorava orientações sanitárias e criticava medidas de distanciamento tomadas por prefeituras e governos estaduais, ao contrário de Mandetta, que defendia o isolamento social.

O médico elogiou Sergio Moro quando o ex-ministro da Justiça deixou a pasta, uma semana depois de sua demissão. “O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a epidemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho Ministro @SF_Moro. O país agradece! Outras lutas virão!”, escreveu em sua conta no Twitter.

Quando Mandetta ainda estava sob fritura no governo, a mulher do ex-juiz da Lava Jato, Rosangela Moro, saiu em sua defesa. No Instagram, ela postou uma foto acompanhada da mensagem: “Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico?”.

“In Mandetta I trust”, completou. O post ficou poucos minutos no ar e foi apagado. O programa Ponto a Ponto é comandado pelo cientista político Antonio Lavareda e pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo.

Compartilhe