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Lula defende democracia e se emociona em diplomação no TSE

Lula defende democracia e se emociona em diplomação no TSE

Entrega foi realizada pelo ministro Alexandre de Moraes. Presidente diplomado do Brasil dedicou a vitória aos eleitores que votaram nele.

Johan Gaissler - segunda-feira, 12 de dezembro de 2022 - 15:21

Lula (PT) defendeu a democracia e se emocionou na cerimônia de diplomação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília. Ele e Geraldo Alckmin (PSB) foram diplomados presidente e vice-presidente do Brasil, respectivamente, na tarde desta segunda-feira (12).

A entrega foi realizada pelo presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes. Ao receber o documento, Luiz Inácio Lula da Silva dedicou a vitória em 30 de outubro aos eleitores que votaram nele.

“Esse diploma não é um diploma do Lula presidente. É de uma parcela da população que reconquistou o direito de viver em democracia nesse país”, declarou Luiz Inácio Lula da Silva.

Sobre o assunto, o presidente diplomado também disse que “é necessário tirar uma lição desse período recente para que nunca mais isso aconteça”. “Democracia é o governo do povo por meio da eleição de seus representantes, mas precisamos ir além do dicionário, o povo quer participação ativa nas decisões dos governos”, destacou Lula.

O petista ficou emocionado ao lembrar a diplomação dele em 2002, quando foi eleito presidente pela primeira vez.

“Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder um diploma de presidente do Brasil para alguém tanta vezes questionado por não ter diploma universitário”, disse.

Lula também recordou a trajetória recente, quando foi preso após processos da Operação Lava-Jato, cujas condenações foram anuladas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que considerou o então juiz federal, Sergio Moro, parcial nas decisões: “Me desculpem a emoção, mas quem passou o que eu passei nos últimos anos e está aqui agora é a certeza que Deus existe”.

DIPLOMAÇÃO DE LULA

A diplomação de Lula e Geraldo Alckmin marca o encerramento do processo eleitoral e certifica a apuração dos votos por parte da Justiça Eleitoral, além da análise das contas dos partidos e avaliação dos recursos que questionaram o resultado do pleito. O diploma atesta que os eleitos têm condições de assumir o mandato. 

A cerimônia é a última antes da posse, marcada para o dia 1º de janeiro de 2023. Também participaram do evento a presidente do STF, ministra Rosa Weber; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD); o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).

A solenidade também foi acompanhada pelos ex-presidentes do Brasil, Dilma Rousseff e José Sarney.

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