Justiça prorroga prisão de suspeitos de planejar ataque a Moro
A ação criminosa planejava homicídios e extorsão mediante sequestro e o senador paranaense era o principal alvo; o plano de ataque era iminente, segundo a polícia.
A Justiça Federal prorrogou a prisão de dois suspeitos de planejar um ataque contra o senador paranaense Sergio Moro (União Brasil-PR). O suposto atentado foi frustrado por uma ação da Polícia Federal e teve ampla repercussão nacional.
A decisão deste domingo (26) é da juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, que havia decretado a prisão dos suspeitos Reginaldo Oliveira de Sousa, conhecido como Re, e Valter Lima Nascimento, o Guinho. Ambos possuem ficha criminal.
A prisão temporária foi prorrogada por mais cinco dias. A magistrada justificou que, conforme a investigação policial, os suspeitos ocupam posições de liderança na facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Além disso, a manutenção da prisão também visa evitar coação e ameaças a testemunhas, destruição de provas e fuga.
O esquema criminoso que culminaria com um ataque a autoridades foi descoberto e frustrado na última semana pela Polícia Federal. O senador Sergio Moro seria o principal alvo do atentado, além de um procurador de São Paulo.
A ação criminosa planejava homicídios e extorsão mediante sequestro em cinco estados, conforme a PF.
Uma das ideias era sequestrar Moro para negociar a liberdade de Marcola, líder da facção PCC.
O grupo criminoso monitorou a rotina de Sergio Moro e seus familiares em Curitiba e chegou, inclusive, a alugar imóveis na Capital e Região Metropolitana. O plano de ataque era iminente, ainda segundo a polícia.
Após a operação da Polícia Federal, Moro agradeceu publicamente as forças de segurança pelo trabalho de inteligência e pronta ação.