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Eleições 2020: Veja o que Francischini pretende fazer se eleito prefeito de Curitiba

Eleições 2020: Veja o que Francischini pretende fazer se eleito prefeito de Curitiba

Fernando Francischini é candidato a prefeito de Curitiba pelo PSL (Partido Social Liberal) nas Eleições 2020. Ao Paraná ..

Redação - domingo, 25 de outubro de 2020 - 07:00

Fernando Francischini é candidato a prefeito de Curitiba pelo PSL (Partido Social Liberal) nas Eleições 2020. Ao Paraná Portal, ele falou sobre o que pretende fazer caso seja eleito, abordou suas principais propostas e como pretende agir durante o pós-pandemia.

1. Por que o senhor acredita que deve assumir a prefeitura de Curitiba?

Fernando Francischini: Porque Curitiba precisa avançar principalmente na segurança, saúde e agora na questão econômica e dos empregos.

É hora de olhar e cuidar das pessoas. Mais de 450 mil curitibanos hoje dependem do auxílio emergencial do governo federal para sobreviver.

Mais de 167 mil curitibanos perderam emprego durante a pandemia. E o que a prefeitura fez por essas pessoas? Elas estão perdendo emprego, as empresas estão falindo.

Isso vai refletir na segurança. É preciso ouvir as pessoas e entender os problemas e dificuldades. Curitiba não é só asfalto, as necessidades vão muito além disso.

2. Quais são os principais desafios que o senhor deverá enfrentar no caso de ser eleito?

Fernando Francischini: Acredito que após um ano de pandemia os principais desafios vão ser gerar emprego, retomar o crescimento da economia, melhorar a saúde e a segurança dos curitibanos.

Como prefeito de Curitiba tenho que a responsabilidade de conduzir na linha de frente a retomada da “vida normal” do curitibano.

Os casos de contágio de Covid-19 estão em queda em todo o país, mas é preciso estar muito vigilante para evitar uma segunda onda da pandemia, como está acontecendo em alguns países da Europa.

As atitudes equivocadas desta gestão da prefeitura já estão tendo reflexo na vida das pessoas. Milhares perderam o emprego. Empresas tiveram de fechar a porta.

Temos que ter atenção com estes curitibanos que foram atingidos diretamente pela pandemia. É preciso dar novas oportunidades, tanto de emprego, quanto de crédito para os pequenos comerciantes.

3. Destaque suas principais propostas para resolver os problemas que o senhor acredita que a cidade possui?

Fernando Francischini: Na questão do emprego vou fazer um programa de refinanciamento para limpar o nome das pessoas e empresas que não conseguiram pagar as contas. Com crédito vão podem investir e assim gerar emprego.

Durante a pandemia, vou disponibilizar para quem de fato precisa o Cartão Emergencial que só poderá ser gasto no comércio do bairro. Em contrapartida, este comerciante de bairro terá que manter e gerar empregos. Fazemos este círculo virtuoso para aquecer a economia e gerar empregos.

Vou oferecer linha de crédito para empreendedores voltarem a empreender e ter uma atenção especial no microcrédito para as mulheres que querem empreender seus pequenos negócios. Vou ainda retomar o Linhão do Emprego e requalificar os trabalhadores.

Na área da saúde, vou implantar o Saúde 24h que vai permitir a realização de consultas e exames eletivos em horários alternativos para zerar a fila de espera para fazer um exame. Não vai ser só em horário comercial. Porque doença não tem hora para chegar. Quem precisa de Saúde em Curitiba não pode esperar.

Na minha gestão como prefeito, os Médicos de Família vão voltar e os Postinhos de Saúde da Prefeitura vão ter horário ampliado. Vou ainda criar o Pronto Socorro Odontológico e fortalecer a Telemedicina na Saúde Pública de Curitiba.

A minha vice, Doutora Letícia Pan, está liderando isso. Ela é formada na UFPR, com Especialização, Mestrado e Doutorado pela USP e MBA Executivo em Saúde no Hospital Albert Einstein.

Na área de segurança, meu compromisso é redobrado. Todos sabem que comigo é Tolerância Zero contra bandido.

Por ter sido Delegado da PF e prendido alguns dos maiores traficantes do mundo, como o Abadía e o Fernandinho Beira-Mar, eu sei como baixar a criminalidade. Meu compromisso é transformar Curitiba na capital mais segura do Brasil.

Curitiba vai ter a Polícia Municipal, que vai fortalecer o trabalho contra os criminosos. Vamos fazer uma enorme integração de câmeras públicas com as do comércio e das casas, além de câmeras com leitor de placas e reconhecimento facial.

4. Como o senhor pretende trabalhar junto aos governos estadual e federal na administração da cidade?

Fernando Francischini: Eu tenho uma boa relação tanto com o governo estadual quanto com o governo federal. Quem ganhará com isso é o curitibano que terá mais recursos para investir na cidade.

Como presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia, todos os projetos que depois viram lei passam por ali. A minha parceira com o governo estadual beneficia Curitiba e o Paraná, como a lei que proíbe o corte de água, luz e gás das pessoas mais carentes durante a pandemia da Covid-19.

Com o governo federal a relação é boa e respeitosa. O presidente tem sido muito importante para os curitibanos já que o auxílio emergencial está salvando os curitibanos. São mais 451 mil pessoas, 25% da população de Curitiba, que dependem do auxílio neste ano difícil.

5. O que o senhor fará para gerar empregos e renda já que os próximos anos deverão ser difíceis devido aos impactos da pandemia?

Fernando Francischini: A partir de 1º de janeiro eu, como prefeito de Curitiba, vou liderar a retomada imediata de 50 mil empregos. Curitiba vai voltar a crescer. Os empregos vão voltar.

De acordo com os dados do CAGED, do Ministério da Economia, mais de 167 mil curitibanos perderam o emprego neste ano. E pior, não tiveram nenhum auxílio da prefeitura de Curitiba. Mais de 450 mil curitibanos estão sobrevivendo graças ao auxílio do governo federal, outros por causa do seguro desemprego. Mas esta ajuda vai acabar. E depois?

A prefeitura não fez nada por estas pessoas, assim como não fez com os micro e pequenos empresários que faliram. Ao invés de ajudar estas pessoas, o atual prefeito preferiu dar R$ 120 milhões para os donos dos ônibus.

Eu vou ajudar quem perdeu emprego, quem não tem salário para sustentar a família, quem teve que fechar as portas do pequeno negócio. São eles que vão receber os R$ 120 milhões, não os já milionários amigos do prefeito.

Para acompanhar o candidato, siga Fernando Francischini no Facebook e no Instagram.

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