Deputado Marchese faz povo pagar aluguel do seu luxuoso apartamento
Deputado maringaense, Homero Marchese, se posta de paladino da moralidade e faz justamente o contrário quando manda a Alep pagar a conta até do seu apartamento
Ainda manda a conta da luz, telefone, internet e TV a cabo. Tudo por conta dos paranaenses. Vejam comprovantes nesta página.
A pobreza de propostas e de conteúdo, aliadas à hipocrisia, fazem parte do dia a dia das ações parlamentares do deputado maringaense Homero Marchese (Pros) na Assembleia Legislativa.
Esta postura, nada republicana, têm destoado do conjunto da obra dos parlamentares que, efetivamente, se desempenham na busca de projetos de leis e contribuições para transformar o Paraná em um Estado cada vez melhor.
Parlamentares citam comportamentos dissimulados, que evidenciam o que classificam como um “falso moralismo”. Marchese gosta de usar a tribuna para denunciar o que chama de “privilégios”, mas não abre mão das próprias regalias.
Marchese, além de não contribuir com a real missão do Legislativo, principalmente quando se trata de defender o uso do dinheiro público, tem feito o contrário e ainda prega o falso moralismo.
Como exemplo, parlamentares encaminharam à redação do Paraná Portal, documentos (em anexo), mostrando que o deputado maringaense usa o dinheiro público para pagar suas contas particulares.
É a Assembleia Legislativa, ou seja, o povo, quem paga a conta da luz da residência do parlamentar. É o povo paranaense quem paga o aluguel e o condomínio, a TV a cabo e até a internet para o deputado estadual Homero Marchese morar confortavelmente em Curitiba.
Localizado em um bairro nobre da capital, a residência curitibana de Homero Marchese custa aos cofres públicos perto de R$ 6 mil por mês entre gastos de aluguel, condomínio, tv por assinatura e internet. Um apartamento no prédio está avaliado em cerca de R$ 700 mil, segundo aponta levantamentos feitos por parlamentares que não pactuam com este tipo de gastos do dinheiro público.
Estes mesmos deputados, cansados de ouvirem um discurso falso, que na prática não é levado à sério pelo parlamentar, lamentam que, mesmo recebendo um vultuoso salário de R$ 25,3 mil brutos, Marchese não se furta em jogar a conta da sua residência nas costas do contribuinte.
Acostumado em apontar o dedo para os adversários e reclamar dos privilégios do funcionalismo público, Homero não abre mão dos seus e socializa a despesa com a população paranaense, disse um deputado.
No final de julho, atendendo a uma convocação feita pelo parlamentar, o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Conselheiro Fábio Camargo, subiu o tom ao responder aos questionamentos.
O conselheiro afirmou que falta maturidade a Marchese. Para o presidente, as próprias atitudes do deputado não condizem com as críticas feitas à Câmara Municipal de Maringá, à Assembleia Legislativa e ao Tribunal de Contas.
