Criação de bancada feminina é aprovada na CCJ da ALEP
A criação da bancada feminina na ALEP (Assembleia Legislativa do Paraná) foi aprovada na CCJ da Casa nesta terça-feira (3).
A criação da bancada feminina na ALEP (Assembleia Legislativa do Paraná) foi aprovada na CCJ da Casa nesta terça-feira (3).
A resolução 5/2022 busca fomentar a participação feminina na Casa, com a presença de mulheres na Mesa Diretora da ALEP e uma bancada composta por todas as parlamentares da Assembleia.
Atualmente a composição da Mesa Diretora leva em conta apenas a representação proporcional partidária, o que dificulta a presença de mulheres nesse espaço.
Na CCJ, o único voto contrário foi do deputado Homero Marchese (Republicanos), que afirmou que a proposta é inconstitucional.
Marchese inclusive se envolveu em uma polêmica ao afirmar em sessão da CCJ na última semana que se as mulheres “são minoria na Assembleia é porque as mulheres quiseram isso. Então, é um projeto que vai estabelecer um benefício para uma minoria que foi escolhida por uma maioria”.
A fala de Marchese foi rechaçada pela deputada Luciana Rafagnin (PT), que acusou o colega de “violência política”.
“A não permissão de termos aqui a criação da bancada feminina, ou seja, o não entender o porquê da criação da bancada feminina na Assembleia porque nós somos minorias, isso também é uma violência contra as mulheres”, declarou Rafagnin.
A parlamentar é uma das autoras do projeto junto das colegas Cristina Silvestri (PSDB), Mabel Canto (PSDB), Cantora Mara Lima (Republicanos), Luciana Rafagnin (PT), Maria Victoria (PP) e do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD).
Com a CCJ dando constitucionalidade ao projeto, cabe agora a diretoria da ALEP colocar a proposta em votação no plenário. Após duas votações sem alteração no texto base, o projeto irá seguir para sanção do governador do Paraná.
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