Cassação de Renato Freitas: veja como votou cada vereador
Mandato foi novamente cassado em primeiro turno. Petista é alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar ao ocupar um templo religioso em Curitiba.
O vereador Renato Freitas (PT) teve o mandato cassado em primeiro e segundo turnos, no final desta semana, pela CMC (Câmara Municipal de Curitiba). Confira na sequência como votou cada parlamentar.
Ao todo, foram 23 votos favoráveis, sete contrários e uma abstenção.
Foram favoráveis à cassação de Renato Freitas em primeiro e segundo turnos:
- Alexandre Leprevost (Solidariedade)
- Amália Tortato (Novo)
- Beto Moraes (PSD)
- Denian Couto (Podemos)
- Ezequias Barros (PMB)
- Flávia Francischini (União Brasil)
- Hernani (PSB)
- João da 5 Irmãos (União Brasil)
- Jornalista Márcio Barros (PSD)
- Leonidas Dias (SD)
- Marcelo Fachinello (PSC)
- Mauro Bobato (Podemos)
- Mauro Ignácio (União Brasil)
- Noemia Rocha (MDB)
- Nori Seto (PP)
- Oscalino do Povo (PP)
- Sargento Tania Guerreiro (União Brasil)
- Serginho do Posto (União Brasil)
- Sidnei Toaldo (Patriota)
- Tico Kuzma (PROS)
- Tito Zeglin (PDT)
- Toninho da Farmácia (União Brasil)
- Zezinho Sabará (União Brasil)
Foram contrários à cassação de Renato Freitas em primeiro e segundo turnos:
- Carol Dartora (PT)
- Dalton Borba (PDT)
- Herivelto Oliveira (Cidadania)
- Marcos Vieira (PDT)
- Maria Leticia (PV)
- Professora Josete (PT)
- Professor Euler (MDB)
Salles do Fazendinha (DC) se absteve. Indiara Barbosa (Novo) e Sabino Picolo (União Brasil) estavam ausentes no período de votação. Eder Borges (PP), Osias Moraes (Republicanos), Pastor Marciano (Solidariedade) e Pier Petruzziello (PP) estão impedidos de votar por serem autores de representações durante o processo, além do próprio Renato Freitas, objeto da ação.
RENATO FREITAS É JULGADO POR MANIFESTAÇÃO APÓS MORTE DE IMIGRANTE
O vereador Renato Freitas (PT) é alvo de um Processo Ético Disciplinar (PED) por quebra de decoro parlamentar ao ocupar um templo religioso em Curitiba, em fevereiro deste ano, numa manifestação após a morte do imigrante congolês Moïse Mugenyi Kabagambe.
O petista foi uma das pessoas que entrou na Igreja do Rosário, no Largo da Ordem, no final do protesto. À época, ele afirmou que a mobilização seria encerrada em uma “igreja feita por pretos e para os pretos”.
Segundo o padre Luiz Haas, uma missa estava sendo celebrada no momento da ação, que foi classificada pelos religiosos como invasão.
Renato Freitas negou que estava à frente da manifestação e que a ação foi uma invasão. Segundo ele, a missa já estava encerrada e a Igreja estava aberta.
Em março, a Arquidiocese de Curitiba se posicionou contrária à cassação do mandato do petista.