Geral
Bolsonaro convida general para o cargo de Onyx Lorenzoni na Casa Civil

Bolsonaro convida general para o cargo de Onyx Lorenzoni na Casa Civil

Onyx Lorenzoni (DEM-RS) não será mais o chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro. O presidente convidou o general W..

Redação - quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020 - 14:50

Onyx Lorenzoni (DEM-RS) não será mais o chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro. O presidente convidou o general Walter Souza Braga Netto para ocupar o cargo. A informação foi dada pela Folha de S. Paulo.

Braga Netto é o atual chefe do Estado-Maior do Exército e foi o interventor militar na área de segurança pública do Rio de Janeiro. Seu nome chegou às mãos do presidente por indicação do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, atendendo um pedido de Bolsonaro por algum militar sem pretensões políticas. Além disso, a suposta nomeação marca uma vitória da ala militar na atual administração.

Agora Onyx deve ser direcionado ao Ministério da Cidadania, atualmente gerido por Osmar Terra. Na visão de vários integrantes do Planalto, a pasta não entregou nenhum resultado expressivo nesse primeiro ano do governo.

A nova oportunidade é uma forma de gratidão a Onyx, um dos principais apoiadores de Bolsonaro.

RELAÇÃO ENTRE BOLSONARO E ONYX PIOROU COM SANTINI

José Vicente Santini foi o estopim do estremecimento na relação entre Bolsonaro e Onyx. Ele foi destituído pelo Bolsonaro após ter utilizado um jatinho da FAB (Força Aérea Brasileira) para fazer viagens para a Índia e Suíça em comitivas do governo. Ele justificou que estava na condição de ministro, já que Onyx estava de férias.

Inclusive, Onyx antecipou sua volta das férias por causa do episódio já que, na época, Bolsonaro se irritou com a atitude de Santini, classificando-a como ‘inadmissível’.

“Já está destituído da função de executivo do Onyx . Destituído por mim. Vou conversar com Onyx para decidir quais outras medidas podem ser tomadas contra ele. É inadmissível o que aconteceu, ponto final”, disse na ocasião.

Depois, Bolsonaro tornou uma nova admisssão de Santini ‘sem efeito’. Ele seria mantido no governo federal sendo nomeado como assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil após os filhos do presidente entrarem nas conversas pela permanência do amigo da família.

Caso a nova nomeação fosse confirmada, Santini receberia um salário de R$ 16.944,90, segundo a Folha de S. Paulo. Antes, na função de ‘ministro 2’, Santini recebia rendimentos de R$ 17.327,65 mensais. Ou seja, o valor seria aproximadamente R$ 380 menor do que o da função anterior.

Compartilhe