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Álvaro Dias é convidado para ser candidato a presidente pelo Podemos

Álvaro Dias é convidado para ser candidato a presidente pelo Podemos

Essa pode ser a segunda corrida presidencial de Álvaro Dias. Em 2018, o atual senador recebeu 0,80% dos votos no primeiro turno e ficou em 9º lugar.

Redação - domingo, 31 de julho de 2022 - 16:51

O Podemos fez convite para o senador Álvaro Dias ser candidato à presidência da República neste domingo (31). 

Dias ficou dar uma resposta até a próxima sexta-feira (5), dia em que está marcada a convenção do Podemos no Paraná. 

Segundo o comunicado emitido pelo partido, “diversas lideranças nacionais reforçaram a indicação do senador paranaense em seus discursos”. 

Vale lembrar que Álvaro Dias é o líder do Podemos no Senado. 

Caso aceite, essa será a segunda vez que o atual senador concorre ao Palácio do Planato. Em 2018, Dias recebeu 0,80% dos votos no primeiro turno e ficou em 9º lugar.

ÁLVARO DIAS 

Álvaro Dias demonstrava interesse na disputa pela reeleição no Senado, mas os últimos acontecimentos podem mudar a trajetória. 

O governador Ratinho Junior declarou apoio à candidatura do deputado federal Paulo Martins (PL), também aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Com Sergio Moro (União Brasil) na disputa, Álvaro Dias já definiria se vai concorrer ao Senado ou até mesmo ao governo do Paraná. Vale lembrar que as duas últimas pesquisas mostraram equilíbrio entre o ex-juiz e Dias. 

Na pesquisa da Real Big Time Data, Moro conta com 31% das intenções de voto e Álvaro Dias com 26%. Já no Ipespe, Dias lidera a corrida eleitoral com 32% contra 29% do concorrente.

Com o convite do Podemos, surge uma nova opção para o senador, eleito em 2014 com 77% dos votos paranaenses (mais de 4,1 milhões de eleitores).

MORO x ÁLVARO DIAS

Álvaro Dias (Podemos) liderava a disputa pelo Senado no Paraná, com vantagem sobre os outros pré-candidatos, até a entrada de Sergio Moro (União Brasil) na disputa.

Moro era pré-candidato à presidência da República pelo próprio Podemos. No entanto, trocou de partido no começo de abril e foi para o União Brasil, legenda resultante da fusão entre o PSL e o Democratas. Essa mudança teria gerado um atrito entre ambos.

O acordo de Moro para entrar no novo partido foi deixar de lado a corrida presidencial. A ideia inicial era que o ex-ministro e ex-juiz federal fosse candidato ao Senado por São Paulo. Porém, o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) negou a transferência de domicílio eleitoral.

Como última possibilidade, restou a Moro ser candidato pelo estado onde nasceu: o Paraná. Em junho deste mês, ele havia confirmado a pré-candidatura pelo estado. Apenas neste mês, ele confirmou que pleiteia uma vaga no Senado, cuja atual cadeira pertence justamente a Álvaro Dias.

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