Agronegócio
Safra do Paraná deve crescer 13% e fechar com 41 milhões de grãos colhidos

Safra do Paraná deve crescer 13% e fechar com 41 milhões de grãos colhidos

O Paraná deve encerrar o ciclo 2019/2020 com 41,01 milhões de grãos colhidos, registrando crescimento de 13% em comparaç..

Redação - sexta-feira, 31 de julho de 2020 - 15:35

O Paraná deve encerrar o ciclo 2019/2020 com 41,01 milhões de grãos colhidos, registrando crescimento de 13% em comparação com a safra passada.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento).

Vale lembrar que esse número corresponde ao resultado das safras de verão, segunda safra e de inverno cultivadas no Paraná.

Os principais vetores de crescimento na safra 2019/2020 foram as colheitas de soja e feijão na primeira safra, no milho safrinha (segunda safra) e das culturas de inverno, em especial o trigo.

Essa última cultura apresentou um crescimento expressivo de 72% em comparação ao último ciclo, com os produtores do Paraná colhendo 3,7 milhões de toneladas ante 2,14 milhões de toneladas de trigo do período anterior.

“Se algumas culturas tiveram prejuízos e reduções de produção, como no caso do feijão das secas e milho da segunda safra, outras se sobressaíram, como foi o caso da soja que alcançou recorde de produção”, explicou o diretor do Deral, Salatiel Turra.

Já o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou o trabalho realizado pelos agricultores do Paraná no enfrentamento da estiagem no segundo semestre do ano passado.

“O resultado da safra de grãos no Paraná é considerado surpreendente, tanto em volume como em valor de venda. Os produtores se beneficiaram do aumento das cotações do dólar, já que a maioria dos produtos cultivados no Paraná são commodities”, pontuou Ortigara.

Turra também destacou que os produtores de milho safrinha conseguiram diminuir as perdas pela estiagem com investimento em tecnologia.

“Devido ao investimento em tecnologia nas sementes, nos insumos, ou seja, na qualidade desses produtos utilizados pelos produtores, que estão sendo cada vez mais modernos, mais avançados, a redução de produção não foi tão acentuada como se previa inicialmente”, finalizou Turra.

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