Produtora de café aposta em irrigação e vê safra de redenção em 2023
Ela aproveitou o Banco do Agricultor Paranaense, lançado pelo Governo do Paraná, que garante juro zero ao produtor que investisse em irrigação.
Silvana Santos Marcomini Fávaro, produtora de café no Paraná, aposta que a safra de 2023 será a da redenção. A expectativa é colher 800 sacas de café em coco, uma esperança animadora para quem tirou 50 e 150 sacas nos dois últimos ciclos.
“Faz três anos que não colhemos quase nada. Em 2019 pegamos uma geada grande. Sofremos muito e perdi café no pé. Em 2020, começou a seca. Depois tivemos três geadas em 2021. Isso vem quebrando a safra”, diz zela.
“A seca fez o café quase morrer, quase perdemos todo o plantio, então decidimos colocar irrigação”, diz ela.
Ela aproveitou o Banco do Agricultor Paranaense, lançado pelo Governo do Paraná, que garante juro zero ao produtor que investisse em irrigação.
O agrônomo do Instituto de Desenvolvimento Rural-Iapar-Emater (IDR-Paraná) da região, Cleversom da Silva Souza, apresentou a proposta, que foi logo aceita e o investimento de R$ 157 mil já está em pleno funcionamento na propriedade.
De acordo com o especialista de café do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Paulo Sérgio Franzini, a falta de água adequada e no volume certo é responsável por perdas entre 15% e 20% do café em uma safra no Brasil. “Por isso, a irrigação é um fator interessante no processo”, afirma.
Com informações da AEN.