Agronegócio
Paraná recebe do Mapa reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação

Paraná recebe do Mapa reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou nesta quarta-feira (12) que o Paraná e outros cinc..

Jorge de Sousa - quarta-feira, 12 de agosto de 2020 - 19:06

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou nesta quarta-feira (12) que o Paraná e outros cinco estados receberam o reconhecimento nacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.

Junto do Paraná, os estados do Acre, Rio Grande do Sul e Rondônia, assim como regiões do Amazonas e do Mato Grosso também receberam o reconhecimento da ministra Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina.

O Governo do Paraná tem a expectativa que esse reconhecimento aproxime o estado do selo da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal).

Esse reconhecimento internacional irá aproximar o setor de proteína animal do Paraná de novos mercados e a Seab (Secretaria da Agricultura e do Abastecimento) espera que o anúncio seja feito até maio de 2021.

“O Paraná tem avançado nos últimos anos para a construção de um ambiente sanitariamente adequado e o reconhecimento mostra o sucesso desse trabalho. Isso é resultado do esforço de vários setores e será fundamental para a nossa economia”, explicou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Somente no setor da suinocultura, a expectativa é que o estado possa passar das 107 mil toneladas para 200 mil toneladas exportadas por ano, chegando a mercados como o do Japão, México e Coreia do Sul.

No mês de maio, a Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) finalizou uma das últimas etapas exigidas pela OIE para receber o selo internacional de status livre da febre aftosa sem vacinação.

Foram colhidas 10 mil amostras de sangue de animais em 330 propriedades rurais do Paraná, comprovando que não há circulação viral da febre aftosa no estado

O último foco de febre aftosa no Paraná foi registrado em 2006, sendo que desde janeiro deste ano o estado proíbe a entrada de bovinos oriundos de localidades que vacinem contra a doença.

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