Agronegócio
Paraná conquista chancela técnica como zona livre de peste suína clássica

Paraná conquista chancela técnica como zona livre de peste suína clássica

O Paraná conquistou nesta quarta-feira (10) a chancela técnica da OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) como zona li..

Redação - quinta-feira, 11 de março de 2021 - 08:54

O Paraná conquistou nesta quarta-feira (10) a chancela técnica da OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) como zona livre de peste suína clássica independente. A classificação garante vantagens sanitárias aos produtores locais no mercado internacional.

O Paraná deve produzir neste ano 950 mil toneladas de suínos, se aproximando cada vez mais de Santa Catarina, que é maior produtor do País. A expectativa com a classificação é que o Estado se torne o maior produtor do país.

PARANÁ JÁ ERA RECONHECIDO COMO ÁREA LIVRE DE PESTE SUÍNA CLÁSSICA

“Agora estamos isolados de problemas que possam acontecer na divisa com o Norte e parte do Nordeste que não são livres. Para o Estado é uma segurança, uma garantia. Somos um pedaço independente dentro do Brasil (…) seremos mais agressivos no comércio mundial. Abatemos mais de 10 milhões de suínos por ano e com perspectiva de chegar a 15 milhões em breve”, afirmou o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

O reconhecimento internacional já foi concedido ao Estado em 2016 pela OIE, mas ainda está pendente a chancela como zona única. Em dezembro de 2019, o Ministério da Agricultura já tinha publicado uma instrução normativa que reconhecia o Paraná como área livre peste suína clássica.

A medida foi adotada porque a Zona Livre Específica da qual o Estado fazia parte estava sob risco iminente de perder esse status sanitário devido ao registro de focos da peste suína em Alagoas, próximo à divisa com o Sergipe.

PESTE SUÍNA CLÁSSICA

A peste suína clássica é uma doença viral e está incluída na lista de notificação obrigatória pela OIE por ser de fácil difusão. Ela acomete somente suínos e não é transmitida para o ser humano.

Os sinais clínicos mais comuns são transtornos circulatórios e lesões cutâneas, acompanhadas de conjuntivite em animais adultos e distúrbios neurológicos em suínos jovens. O animal também pode apresentar febre alta, paralisia nas patas traseiras e manchas avermelhadas pelo corpo.

Compartilhe