Agronegócio
Lichia tem produção local e alta procura no mês de dezembro

Lichia tem produção local e alta procura no mês de dezembro

Com oferta facilitada em dezembro, a lichia é uma das frutas que pode brilhar nas ceias das festas de Natal e réveillon…

Redação - domingo, 5 de dezembro de 2021 - 10:00

Com oferta facilitada em dezembro, a lichia é uma das frutas que pode brilhar nas ceias das festas de Natal e réveillon. Pelo sabor, beleza e delicadeza, a fruta de coloração vermelha e sabor adocicado é uma das mais pedidas nessa época do ano.

A lichia aparece com destaque no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, referente ao período de 26 de novembro a 2 de dezembro. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Em 2020, as unidades da Ceasa no Paraná comercializaram 60 toneladas da fruta. A maioria – 41 toneladas – foi transacionada em dezembro, cristalizando a lichia como “fruta das festas de final de ano”. Em 2021, já passaram pelas Centrais do Estado 7 toneladas, mas aguarda-se um aumento expressivo para os próximos dias.

Do total comercializado nas Ceasas no ano passado, 83,8% tiveram origem em pomares do Estado. De São Paulo chegaram 12,4% e Minas Gerais contribuiu com 3,9%. O preço médio ficou em R$ 12,27 o quilo.

Apesar da redução significativa de 42,8% em área e de 51,2% no volume de colheitas observada nos últimos anos, o Paraná é o terceiro maior produtor de lichia do Brasil, atrás de São Paulo e Minas Gerais, com participação de 13,9%.

Com 172 hectares plantados em 2020, de onde foram retiradas 1,3 mil toneladas da fruta, a cultura alcançou Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 11,7 milhões.

A produção paranaense está concentrada na região de Jacarezinho, com 63,7% de participação. O município de Carlópolis é o principal produtor, respondendo por 38,7% das colheitas.

A lichia tem uma história que ultrapassa 2000 anos, com raízes no sul subtropical da China e norte do Vietnã. Um estudo publicado pela Sociedade Internacional de Ciência Hortícola estima que, em 2018, a produção mundial foi de 3,5 milhões de toneladas, e a China respondeu por 80% (2,8 milhões de toneladas).

O último dado brasileiro é do IBGE, em 2017, que mostra 1.037 hectares, onde se colheu 5.103 toneladas.

*Com informações da Seap

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