Apesar do tempo, segunda safra do feijão é satisfatória, diz Deral
Na comparação com o ano passado, a segunda safra do feijão teve uma produção 13% menor. No entanto, a queda foi equivalente à redução da área plantada (-15%)
O regime desregulado de chuvas no Paraná prejudicou parcialmente a qualidade da segunda safra de feijão. Apesar dos problemas relacionados ao tempo, a colheita foi “satisfatória”, avaliam especialistas.
Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, foram colhidas 496 mil toneladas de feijão em uma área plantada de 292 mil hectares.
O boletim conjuntural publicado nesta semana destaca que houve excesso de chuva durante o período de plantio e déficit hídrico no período de desenvolvimento dos grãos.
Na comparação com o ano passado, a segunda safra do feijão teve uma produção 13% menor. No entanto, a queda foi equivalente à redução da área plantada (-15%).
Considerando todos os fatores, “pode-se afirmar que a safra foi praticamente normal se comparada aos anos anteriores”, segundo o relatório publicado pelos especialistas do Departamento de Economia Rural.
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A venda da produção da segunda safra do feijão segue em ritmo lento. Os preços estão estáveis.
Na segunda semana de agosto, os produtores receberam, em média, R$ 188,00 pela saca de 60 kg feijão de cor. No mesmo período, a saca do feijão preto era vendida a R$ 220,00.