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Série de debates sobre genocídios indígena e quilombola tem inscrições abertas

Série de debates sobre genocídios indígena e quilombola tem inscrições abertas

Uma série de debates que faz parte do projeto “Vozes contra os genocídios: perspectivas contemporâneas” vai discutir os ..

Redação - terça-feira, 27 de julho de 2021 - 16:32

Uma série de debates que faz parte do projeto “Vozes contra os genocídios: perspectivas contemporâneas” vai discutir os genocídios nas comunidades indígenas e quilombolas. As inscrições estão abertas até sexta-feira (30) e serão trabalhadas questões como o racismo religioso e situações ligadas aos territórios indígenas.

As discussões partem do evento histórico do Holocausto; e a iniciativa materializada em duas formações acadêmicas on-line: uma disciplina de pós-graduação e um curso de extensão com oficinas e vivências ligadas à cultura, arte e ancestralidade dos povos indígenas e quilombolas.

Em 9 de dezembro de 1948, as Nações Unidas aprovaram a Convenção do Genocídio, um acordo para prevenir o crime e punir aqueles que o planejam e executam. O texto define em seu artigo II que genocídio é qualquer um dos seguintes atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tal qual:

  • (a) Matar membros do grupo;
  • (b) Causar sérios danos físicos ou mentais aos membros do grupo;
  • (c) Infligir deliberadamente ao grupo condições de vida calculadas para provocar sua destruição física total ou parcial;
  • (d) Impor medidas destinadas a prevenir nascimentos dentro do grupo;
  • (e) Transferir crianças do grupo à força para outro grupo.

Ao todo, serão 12 encontros ministrados por sabedores e sabedoras de várias partes do Brasil, realizados entre agosto e novembro deste ano. Informações sobre inscrições podem ser pedidas pelo e-mail [email protected]; ou [email protected].

A proposta dos debates é de uma rede interinstitucional formada por: Museu do Holocausto de Curitiba, Instituto Brasil-Israel (IBI), Comunidade da Compreensão e da Restauração Ile Ase Sangoa (CCRIAS), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Universidade Estadual Paulista, Povo Chiquitano da terra indígena, aldeia Vila Nova Barbecho, Associação da Comunidade Negra Rural Quilombo Ribeirão da Mutuca (ACORQUINRIM), Coletivo Herdeiras do Quariterê, Coordenação Nacional das Comunidades Rurais Quilombolas de Mato Grosso (CONAC/MT), Núcleo Interdisciplinar de Estudos Judaicos (NIEJ/UFRJ), Comissão de Defesa da Igualdade Racial da OAB/MT, Associação da Comunidade Quilombola Porto Calvário e Observatório Cultural do Maranhão.

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