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Médico agredido com marteladas é investigado por violação sexual
Foto: Reprodução/redes sociais

Médico agredido com marteladas é investigado por violação sexual

O namorado da adolescente alega que o médico teria tentado baixar a roupa íntima da paciente à força, durante um exame de pré-natal.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 25 de outubro de 2023 - 10:54

O médico que foi agredido por uma rapaz com marteladas em uma Unidade Básica de Saúde de Irati, na região Central do Paraná, é investigado por violação sexual. O caso aconteceu semana passada, após o profissional realizar uma consulta pré-natal em uma adolescente de 16 anos.

As agressões foram realizadas pelo namorado da adolescente, um jovem de 18 anos, no último dia 18. Segundo a Polícia Civil, que apura o caso, o rapaz voltou ao local horas mais tarde com um martelo. O médico sofreu um corte e um hematoma na cabeça.

O agressor, ainda conforme a polícia, foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado, e alega que o profissional abusou da gestante durante o exame.

“Instauramos um inquérito policial para apurar a conduta do médico, e se de fato esses abusos ocorreram. Não podemos afirmar que existiu, iremos ouvir outras testemunhas e profissionais da área para saber o procedimento correto e se foi feito da forma correta o regulamento médico”, afirma o delegado Diego Troncha, responsável pelo caso.

Segundo o depoimento do rapaz que agrediu o médico, durante um ultrassom, o profissional teria tentado baixar a roupa íntima da paciente à força.

“A motivação teria sido um descontentamento sobre a consulta. O jovem acreditou que sua companheira teria sido abusada pelo médico. Ela prestou depoimento e confirmou isso. Eles saíram do consultório e retornaram à tarde, já bastante exaltados com a situação, e o rapaz desferiu os golpes. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado tentado, por usar de um recurso que dificultou a defesa da vítima”, completa o delegado.

Após a agressão, o médico foi atendido e teve alta hospitalar no mesmo dia. Já o rapaz permanece preso e pode receber uma pena de 12 a 30 anos de reclusão.

Com informações da BandNews Curitiba.

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