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Paraná no topo: universidades estaduais se destacam na avaliação do MEC
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Paraná no topo: universidades estaduais se destacam na avaliação do MEC

Governo do Estado relaciona os bons resultados aos investimentos em educação

Brenda Iung - segunda-feira, 15 de abril de 2024 - 16:16

As sete universidades estaduais do Paraná cresceram nos índices de avaliação do Ministério da Educação (MEC). Os resultados são avaliados com base no desempenho em diferentes categorias, como: ensino, cursos, infraestrutura, qualificação e carga horária dos docentes. Não somente, os estudantes também contribuem para a avaliação ao demonstrarem a qualidade do próprio processo formativo.

A Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) foi a melhor colocada e a primeira entre as universidades estaduais a alcançar o conceito máximo no Índice Geral de Cursos (IGC), com 4,0487. A instituição está na 54ª posição das 1,9 mil universidades designadas pelo conceito 5 (a nota máxima) do país.

Além dela, as universidades estaduais de Londrina (UEL) foi mencionada com a nota 3,8775. Em seguida, a vizinha de Maringá (UEM) recebeu a nota 3,8522. Nos Campos Gerais, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebeu conceito 3,6171. A do Centro Oeste (Unicentro), com 3,7157 e a do Norte do Paraná (UENP) com 3,0499. Todas elas fazem parte do conceito 4, ainda considerado ótimo para o MEC.

A Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) ingressou a lista das melhores universidades. Antes, em conceito 3, agora passa a fazer parte das universidades em conceito 4 — completando, assim, um resultado reconhecido das universidades do Paraná no cenário educacional nacional.

Investimentos na educação do Paraná

O Governo do Paraná divulga que o valor investimento em recursos para a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) aumentou em 10 vezes, desde 2019. De R$ 70 milhões, a pasta recebeu nos últimos anos R$ 708,9 milhões.

“Dois elementos principais que proporcionaram a condição de desenvolvimento das universidades: a Lei Geral das Universidades, que organiza o financiamento, o funcionamento, o quadro de docentes, de agentes e os recursos para custeio, e o aumento de recursos. Isso faz enorme diferença, porque eles auxiliam a elevar a qualidade acadêmica, mas sobretudo impactam nas regiões em que essas instituições estão inseridas”, explica o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

Hoje, o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná está presente em todas as regiões do estado. São mais de 90 mil estudantes (entre os cursos de graduação, de pós-graduação, de programas de mestrado, de doutorado e de especialização). O Sistema Estadual também oferece mais de 960 cursos, considerando os critérios acima. Por fim, são mais de 7,7 mil docentes lecionando nas carteiras da educação superior estadual.

*Com assessoria

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