Paraná no topo: universidades estaduais se destacam na avaliação do MEC
Governo do Estado relaciona os bons resultados aos investimentos em educação
As sete universidades estaduais do Paraná cresceram nos índices de avaliação do Ministério da Educação (MEC). Os resultados são avaliados com base no desempenho em diferentes categorias, como: ensino, cursos, infraestrutura, qualificação e carga horária dos docentes. Não somente, os estudantes também contribuem para a avaliação ao demonstrarem a qualidade do próprio processo formativo.
A Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) foi a melhor colocada e a primeira entre as universidades estaduais a alcançar o conceito máximo no Índice Geral de Cursos (IGC), com 4,0487. A instituição está na 54ª posição das 1,9 mil universidades designadas pelo conceito 5 (a nota máxima) do país.
Além dela, as universidades estaduais de Londrina (UEL) foi mencionada com a nota 3,8775. Em seguida, a vizinha de Maringá (UEM) recebeu a nota 3,8522. Nos Campos Gerais, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) recebeu conceito 3,6171. A do Centro Oeste (Unicentro), com 3,7157 e a do Norte do Paraná (UENP) com 3,0499. Todas elas fazem parte do conceito 4, ainda considerado ótimo para o MEC.
A Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) ingressou a lista das melhores universidades. Antes, em conceito 3, agora passa a fazer parte das universidades em conceito 4 — completando, assim, um resultado reconhecido das universidades do Paraná no cenário educacional nacional.
Investimentos na educação do Paraná
O Governo do Paraná divulga que o valor investimento em recursos para a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) aumentou em 10 vezes, desde 2019. De R$ 70 milhões, a pasta recebeu nos últimos anos R$ 708,9 milhões.
“Dois elementos principais que proporcionaram a condição de desenvolvimento das universidades: a Lei Geral das Universidades, que organiza o financiamento, o funcionamento, o quadro de docentes, de agentes e os recursos para custeio, e o aumento de recursos. Isso faz enorme diferença, porque eles auxiliam a elevar a qualidade acadêmica, mas sobretudo impactam nas regiões em que essas instituições estão inseridas”, explica o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.
Hoje, o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná está presente em todas as regiões do estado. São mais de 90 mil estudantes (entre os cursos de graduação, de pós-graduação, de programas de mestrado, de doutorado e de especialização). O Sistema Estadual também oferece mais de 960 cursos, considerando os critérios acima. Por fim, são mais de 7,7 mil docentes lecionando nas carteiras da educação superior estadual.
*Com assessoria