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Covid-19: Dezembro bate recordes e se torna pior mês da pandemia no Paraná

Covid-19: Dezembro bate recordes e se torna pior mês da pandemia no Paraná

O Paraná teve recorde de mortes e casos confirmados de coronavírus em dezembro de 2020. De acordo com os dados da Sesa (..

Redação - sexta-feira, 1 de janeiro de 2021 - 17:55

O Paraná teve recorde de mortes e casos confirmados de coronavírus em dezembro de 2020. De acordo com os dados da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), foram 1.510 óbitos e 100.435 infectados, os piores índices da pandemia até o momento.

Antes era o mês de agosto que detinha o maior número de vítimas, com 1.468 vidas perdidas. Já julho de 2020, com 1.346 mortes, fecha o pódio dos meses mais letais da pandemia no Paraná.

Apesar da metade de 2020 ter sido mais letal, a covid-19 foi mais transmissível no fim do ano. Foram 100.435 diagnósticos da doença em dezembro, número recorde da pandemia.

Em novembro foram confirmados 82.823 casos, o que já representava um aumento de 165% em relação ao mês de outubro (31.245 casos).

Para tentar frear o avanço do coronavírus e evitar o colapso do sistema de Saúde, o governo estadual decretou restrições às atividades no início de dezembro. Entre as medidas, que estão em vigor até hoje, está o toque de recolher das 23h às 5h e a proibição de eventos com mais de 10 pessoas. A primeira norma, no entanto, não valeu para a virada do ano.

DADOS DA COVID-19 ATUALIZADOS NO PARANÁ

Conforme o boletim da Sesa desta segunda-feira (1), o Paraná acumula 415.152 casos e 7.930 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.

1.569 pacientes estão internados com diagnóstico de coronavírus. Destes, 806 estão em leitos enfermaria e 763 em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Além disso, outras 1.033 pessoas (611 em enfermarias e 422 em leitos de UTI) têm suspeita de covid-19 e aguardam pelos resultados dos exames.

A taxa de ocupação das UTIs (para adultos) está em 82%. Dos 1.180 leitos existentes, 215 estão livres. A região leste, que engloba Curitiba, tem a situação mais crítica neste momento, com 86% das vagas ocupadas.

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