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Com mais 406 mil doses, Paraná inicia vacinação de grávidas e pessoas com comorbidades

Com mais 406 mil doses, Paraná inicia vacinação de grávidas e pessoas com comorbidades

O governo do Paraná vai iniciar a vacinação contra Covid-19 de pessoas com comorbidades, deficiência permanente, grávida..

Redação - segunda-feira, 3 de maio de 2021 - 13:47

O governo do Paraná vai iniciar a vacinação contra Covid-19 de pessoas com comorbidades, deficiência permanente, grávidas e puérperas nesta semana. A distribuição das 406.100 doses recebidas será feita nesta terça-feira (2) para as 22 Regionais de Saúde.

O Ministério da Saúde enviou 391.500 doses da Covishield (vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, produzida e importada pela Fiocruz), além de 14.600 unidades da Coronavac (imunizante fabricado e desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac).

Com isso, diversos municípios vão voltar a vacinar a população e avançar nos grupos prioritários.

O governo do Paraná previa a entrega das vacinas da Pfizer para a manhã desta segunda-feira. No entanto, houve atraso e as 32.760 doses de vacinas da farmacêutica norte-americana, produzida em parceria com a empresa alemã BioNtech, foi adiada para essa noite. As doses da Pfizer devem aterrissar no Aeroporto Afonso Pena às 19h.

VACINAS SÃO VERIFICADAS NO CEMEPAR E DISTRIBUÍDAS AOS MUNICÍPIOS

Os imunizantes que chegam ao Estado vão para o Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná) antes de serem distribuídos e aplicados na vacinação.

As áreas mais afastadas de Curitiba recebem as vacinas contra covid-19 por transporte aéreo. Já regionais mais próximas da capital são alimentadas por via terrestre. É o caso de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Londrina, Telêmaco Borba e Ivaiporã.

PARA QUE GRUPOS SÃO DESTINADAS AS VACINAS NO PARANÁ

Como de praxe, o Ministério da Saúde, por meio do PNI (Programa Nacional de Imunização), aponta em quais grupos devem ser destinadas as novas doses.

As unidades da Coronavac serão destinadas para 2.747 primeiras doses em profissionais da segurança pública e salvamento (além das Forças Armadas), o que representa cerca de 7,4% desse grupo. Também serão aplicadas 8.103 segundas doses (referentes ao lote 12) em trabalhadores de saúde e 2.339 doses em profissionais da segurança pública e salvamento (referentes aos lotes 13 e 14).

Das 391.500 doses da vacina de Oxford, 235.991 são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, além de pessoas com deficiência permanente grave. Segundo estimativa do governo do Paraná, esses grupos têm 1.729.359 de pessoas.

Além disso, 116.269 doses são para a vacinação dos idosos (de 60 a 64 anos). O resto é guardado como reserva técnica.

“Todas as gestantes podem ser vacinadas nesta etapa. Já puérperas, apenas as que apresentam comorbidades. Essas doses são reservadas para casos mais graves, como pacientes que realizam hemodiálise, pacientes renais crônicos, pessoas com Síndrome de Down, cardiopatias graves, doenças pneumáticas severas, diabetes médios e graves, câncer, trasplantados e imunossuprimidos”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

As pessoas com Síndrome de Down, com doença renal crônica, gestantes e puérperas serão vacinadas independentemente da idade, enquanto a vacinação daquelas com comorbidades ou deficiência permanente severa, nesse primeiro momento, alcançará apenas aqueles que têm entre 55 e 59 anos, depois de 50 a 54 anos, e assim por diante.

COMORBIDADES PRECISAM DE COMPROVAÇÃO

As pessoas com comorbidades terão que comprovar doença para serem abrangidas nessa etapa da vacinação no Paraná. Segundo o PNI, o cidadão que tiver câncer, for transplantado ou imunossuprimido – quando tem os mecanismos de defesa comprometidos – só poderá ser vacinado com a prescrição médica.

No caso de quem já faz acompanhamento médico no SUS (Sistema único de Saúde), as informações constam no prontuário do paciente.

Os outros integrantes do grupo podem apresentar exames, receita ou atestado médico, além do Formulário criado e disponibilizado no Portal do Conselho Regional de Medicina (CRM), preenchido pelo médico assiste.

“Já os pacientes acompanhados pela rede privada precisarão apresentar uma declaração do médico que o acompanha. A declaração modelo está disponibilizada no Portal do Conselho Regional de Medicina do Paraná”, finaliza Beto Preto.

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