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Caso Marcelo Arruda: júri de Jorge Guaranho é adiado para abril de 2024
Foto: Reprodução/Instagram

Caso Marcelo Arruda: júri de Jorge Guaranho é adiado para abril de 2024

Policial penal é acusado de matar o ex-tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 29 de novembro de 2023 - 09:22

O júri popular do policial penal Jorge Guaranho, acusado de assassinar a tiros Marcelo Arruda, ex- tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, foi adiado para abril de 2024. O crime, que segundo o Ministério Público do Paraná teve motivação política, ocorreu em julho do ano passado.

O julgamento estava marcado para o próximo dia 7 de dezembro, mas teve a data prorrogada atendendo um pedido da defesa do réu. Os advogados alegaram que foram pegos de surpresa com a inclusão no processo de um laudo pericial produzido a partir do celular de Claudinei Coco Esquarcini, que na época do crime era responsável por liberar as senhas de acesso às imagens das câmeras de segurança do local do crime.

Os registros de quem teve acesso às imagens no dia do assassinato, em 9 de julho de 2022, foram apagados dois dias depois. Em 18 de julho, Esquarcini cometeu suicídio.

No despacho que determinou o adiamento do júri popular, o juiz substituto Hugo Michelini Júnior definiu ainda que a Justiça de Medianeira, na qual tramitou o inquérito policial, informe se o aparelho celular de Esquarcini permanece apreendido pelo inquérito. Se sim, a Vara deve informar o local da apreensão.

Relembre o caso

Marcelo Arruda foi morto enquanto comemorava o aniversário de 50 anos com amigos e familiares. A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores e Lula, então candidato à Presidência da República.

Conforme as investigações, Jorge Guaranho invadiu a comemoração e iniciou uma discussão com a vítima. Cerca de 10 minutos depois, o policial penal voltou ao local, armado, e disparou contra Marcelo, que revidou usando a arma que carregava por ser guarda municipal.

Foto: Reprodução/Redes sociais

Marcelo Arruda chegou a ser socorrido, mas, não resistiu aos ferimentos. O crime completou um ano em 9 de julho e, para o Ministério Público do Paraná, teve motivação política.

Jorge Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil perigo comum e irá a júri popular, conforme decisão da Justiça. Ele está preso desde agosto de 2022 no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com informações da BandNews Curitiba.

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