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Campanha de vacinação contra a gripe é antecipada para março
Foto: Daniel Castellano/SMCS

Campanha de vacinação contra a gripe é antecipada para março

No País, 75 milhões de pessoas devem ser imunizadas

Mirian Villa - quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024 - 11:00

Diferente dos outros anos, em que a vacinação da gripe era realizada entre os meses de abril e maio, a campanha foi antecipada e terá início no dia 25 de março. Segundo o Ministério da Saúde, a decisão foi tomada em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no País.

A imunização previne contra os vírus que geralmente começam a circular em maio, junho e julho. “Desde o ano passado, estamos observando uma antecipação de circulação de vírus respiratórios em geral. Então, esse ano nós vamos antecipar a campanha para proteger a população”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

Para que a campanha de vacinação contra a gripe comece no dia 25 de março, a pasta negociou a entrega das doses, que estão previstas para serem distribuídas a partir do dia 20 para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em 2023, a estratégia para o Norte do país mudou e a população já foi imunizada entre novembro e dezembro.

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.

No Paraná, mais de 4 milhões de pessoas devem receber a vacina da Influenza. O objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos prioritários, e desta forma reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.

Vacinação contra a gripe: quem pode se vacinar?

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
  • Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Professores dos ensinos básico e superior;
  • Povos indígenas;
  • Idosos com 60 anos ou mais;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • Trabalhadores portuários;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

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