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Artista Fernando Corrales faz primeiras exposições fotográficas em Curitiba

Artista Fernando Corrales faz primeiras exposições fotográficas em Curitiba

O artista paranaense Fernando Corrales fará as primeiras exposições fotográficas em Curitiba. Serão apresentadas duas mo..

Redação - terça-feira, 7 de dezembro de 2021 - 16:49

O artista paranaense Fernando Corrales fará as primeiras exposições fotográficas em Curitiba. Serão apresentadas duas mostras: ‘Sob deserto, savanas e pantanal’ e ‘Congada – Alegria em Três Ranchos’. O público pode visitar o material entre os dias 14 de dezembro em 14 de maio, no Marbô Gastronomia de Origem.

‘Sob deserto, savanas e pantanal’ se divide em África, Pantanal entre uma série de pássaros. Já ‘Congada – Alegria em Três Ranchos’ recebeu mais de 10 mil visitações.

O objetivo dessa exposição, de acordo com a produtora Fernanda Corrales é mostrar pela primeira vez outras vertentes do artista que desvenda riquezas antes guardadas na memória de um computador: “As cores fortes e a alegria estão presentes em todas as imagens, característica marcante do autor. A linha estética seguida na edição das fotos foi criada por ele mesmo e segue em todas as suas coleções”.

Na mostra “Sob o deserto, savanas e Pantanal”, o fotógrafo vai apresentar as imagens que fez nos desertos da África, entre eles Dead Vlei, Namibe, Dune 45, demonstrando através delas, a riqueza de suas paisagens, a grandiosidade da natureza e sua força. Nas suas viagens, ele pode fotografar a vida nas savanas africanas e suas etnias, entre elas os Himba, Bushman, Hererós e Massais, explorando as características de cada uma. Ele comenta que os Bushman, por exemplo, vivem da mesma forma há 50 mil anos, mantendo intocável sua cultura através dos séculos.

Já nas fotos do Pantanal, realizadas tanto no sul como no norte do estado do Mato Grosso, próximo a Porto Jofre, Corrales quer passar a forma alegre, viva e colorida do lugar, apresentando a realidade da natureza como ela é vista.

“Quero mostrar o olhar no presente. Quando estou lá o tempo parece parar e eu apenas vivencio a natureza, onde me coloco inteiramente naquela situação. Isso é o que a fotografia me permite, não é a foto em si e sim a vivência. É isso que quero passar. A exposição de alguma forma conta a história do povo africano, sobre o respeito com as pessoas e com a natureza. Todos esses lugares trazem uma beleza que me permite compartilhar a alegria e a sensação de que cada imagem se interliga a outra, sendo também a Congada um resultado do sincretismo religioso dos povos africanos”, comenta o fotógrafo sobre o conceito da mostra.

A exposição poderá ser acompanhada de terça-feira a domingo, das 11 às 16 horas, na rua Dr. Faivre, 621 – Centro.

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