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Crise bombardeia adversária da seleção brasileira a cinco meses da Copa do Mundo feminina

Crise bombardeia adversária da seleção brasileira a cinco meses da Copa do Mundo feminina

A revoada começou com um movimento da capitã Wendie Renard, que já acumula uma série de desentendimentos com a técnica Corinne Deacon

UOL/Folhapress - sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023 - 17:19

A seleção francesa perdeu três de suas principais jogadoras a cinco meses da Copa do Mundo feminina, que começa em julho.

A revoada começou com um movimento da capitã Wendie Renard, que já acumula uma série de desentendimentos com a técnica Corinne Deacon – citados até mesmo no livro que a atleta escreveu. Segundo o livro, a técnica, contratada em 2017, teria dito a Renard que ela não tinha 40% do preparo necessário para ser uma capitã.

A braçadeira de capitã ficou longe do braço de Renard por quatro anos. Foi devolvida a ela em 2021, mas não amenizou as animosidades apontadas pelas atletas no vestiário.

A França, que está no grupo do Brasil na Copa, sofreu outros dois desfalques importantes. Em apoio a Renard, as atacantes Kadidiatou Diani e Marie-Antoinette Katoto também afirmaram que não cumprirão a agenda da seleção na Copa deste ano.

Após um comunicado da nossa capitã e devido aos recentes resultados e ao trabalho da direção da seleção da França, anuncio que suspendo minhas obrigações internacionais para me concentrar em minha carreira de clubes. Sou a fã número 1 da seleção da França e, se as profundas mudanças necessárias acontecerem, voltarei a servir a camisa tricolor”, escreveu Diani, atual artilheira do Campeonato Francês pelo Paris Saint-Germain.

Katoto foi além: “Não estou de acordo com os valores transmitidos pela seleção francesa. Tomo, portanto, a decisão de suspender minha carreira na seleção até que as mudanças necessárias sejam aplicadas”.

A Federação Francesa de Futebol comentou a iniciativa das atletas de deixar o time francês e disse que o comitê interno da entidade avaliará o assunto.

A FFF gostaria de salientar que nenhuma individualidade está acima da instituição da equipe francesa.”

A decisão da capitã está relacionada à manutenção de Corinne Deacon e de sua equipe à frente da comissão técnica da seleção. Ela disse: “É um dia triste, mas necessário para preservar minha saúde mental. É com o coração pesado que venho por meio desta mensagem informar minha decisão de dar um passo atrás com a seleção da França. Infelizmente, não jogarei a Copa do Mundo nessas condições. Meu rosto pode esconder a dor, mas meu coração está doendo e não quero mais sofrer”, escreveu a zagueira.

O anúncio veio pouco depois da convocação oficial das três atletas.

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