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CEO do Coritiba nega venda de ações da SAF
(Foto: Coritiba)

CEO do Coritiba nega venda de ações da SAF

Carlos Amodeo afirma que Treecorp tem os recursos para investir no clube

Pedro Melo - quarta-feira, 13 de março de 2024 - 19:00

O CEO do Coritiba, Carlos Amodeo, afirmou que a Treecorp, dona de 90% da Sociedade Anônima do Futebol, não procura investidores para adquirir parte ou todas as ações da SAF.

Na semana passada, a Bloomberg, agência de notícias especializada em negócios, informou que a empresa estava busando fora do Brasil um parceiro para dividir a participação no clube.

“Quero passar uma tranquilidade muito importante para o torcedor do Coritiba de que não existe nenhum movimento da Treecorp, seja para vender uma parte da sua participação, seja para vender toda a sua participação, seja para capturar um sócio nesse momento. Estamos no início do nosso projeto, e a Treecorp tem todos os recursos disponíveis para aplicar no Coritiba, conforme o contrato que celebrou com a Associação”, desacou o dirigente, em entrevista ao ge.globo.

Carlos Amodeo afirmou que a Treecorp sempre é procurada para explicar o projeto. “É uma empresa extremamente bem conectada no mercado financeiro e no mercado de fundos de investimento, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. Muitas pessoas procuram a Treecorp para entender o projeto do Coritiba, a tese de investimento, porque confiam na Treecorp e querem entender o motivo de fazer o investimento e o porquê a Treecorp acredita que é um bom investimento”, comentou.

TREECORP COMPROU A SAF DO CORITIBA EM 2023

Depois da conclusão da compra de 90% da SAF do Coritiba, em outubro de 2023, a Treecorp prometeu colocar o Coxa em “novo patamar” em sete anos. No entanto, a primeira temporada terminou com a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro e a segunda começou com a eliminação ainda na primeira fase da Copa do Brasil.

Em dez anos, a empresa vai investir R$ 1,1 bilhão no Coritiba, sendo R$ 450 milhões em investimento no futebol nos próximos dez anos, R$ 500 milhões para a revitalização do Couto Pereira, R$ 120 milhões do orçamento mínimo anulado destinado para o futebol, e R$ 100 milhões para a construção do novo CT.

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