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Cuca: “O mais importante não é a beleza do jogo, mas sim o resultado”
Foto: Reprodução/X/Athletico Paranaense

Cuca: “O mais importante não é a beleza do jogo, mas sim o resultado”

Treinador admite que o Furacão não fez uma grande partida contra o Maringá, mas valoriza a vantagem obtida para o jogo de volta.

Rafael Nascimento - domingo, 31 de março de 2024 - 10:00

O técnico Cuca avaliou a vitória por 1 a 0 do Athletico sobre o Maringá, no jogo de ida da final do Campeonato Paranaense. Com o resultado, conquistado neste sábado (30), fora de casa, o Furacão joga pelo empate na finalíssima do Estadual, no próximo dia 6.

Após a partida, Cuca ressaltou a força do Maringá atuando no Willie Davids lotado. O Dogão exigiu que a equipe se adaptasse às características do jogo e foi incisivo em diversos momentos, obrigando o goleiro Bento a praticar grandes defesas.

Experiente, o treinador admitiu que o Athletico não fez uma grande partida tecnicamente, mas exaltou a vantagem obtida com a vitória por 1 a 0.

“Existem momentos na competição que o mais importante não é a beleza do jogo, mas sim o resultado. E hoje era um jogo desses. Temos que dançar conforme a música e hoje a música era essa hoje. A gente dançou e muito bem. Não é fácil jogar contra o Maringá. Eles têm um sistema, uma maneira de jogar. Atacam a bola, não se importam em ficar no mano atrás. Estão com uma confiança muito alta, um time muito bem treinado e a gente venceu. Não é fácil. Eles não devem nada para nenhuma equipe do interior do Brasil inteiro”, avaliou Cuca.

Cuca também explicou a opção pelas bolas longas na saída de jogo desde a defesa, o que impediu que o Maringá pressionasse a defesa athleticana, especialmente na primeira etapa.

“Em cima do estudo que a gente fez, vimos que não valia a pena o risco de sair jogando. Porque eles deixam lá atrás no mano para tentar roubar a bola na nossa defesa e fazer o gol. Eles vêm numericamente com mais jogadores com que você está defendendo e é um risco desnecessário, principalmente quando se está jogando fora de casa. Analisamos e vimos que não era necessário correr esse risco. E não corremos”, ponderou.

O treinador rubro-negro ressaltou o pouco tempo de preparação para encarar o Maringá – apenas dois dias separaram a vitória sobre o Operários, pela semifinal, do jogo de ida da decisão, no interior do Estado. Apesar do desgaste físico maior que o adversário, Cuca rodou o time e conseguiu manter o controle das ações – mesmo ao fim do jogo, com um homem a menos, após a expulsão do zagueiro Pedro Henrique.

“O Maringá teve a semana inteira para trabalhar e não teve o desgaste da viagem. Nós jogamos quarta-feira um jogo duríssimo, decisivo, com uma viagem na sequência. Se eu entrasse hoje com a equipe que jogou quarta-feira, a chance de perder era muito maior. Porque hoje era um jogo de contato físico, de força, muito disputado. Então a gente tinha que entrar com o time mais saudável possível neste aspecto e por isso fizemos algumas trocas”, finalizou Cuca.

Athletico e Maringá voltam a se enfrentar no próximo sábado (6). A finalíssima do Campeonato Paranaense está marcada para as 17h, na Ligga Arena, em Curitiba, e o Furacão joga pelo empate para ser campeão.

Antes, entretanto, o Rubro-Negro muda seu foco para a estreia na Copa Sul-Americana. A equipe visita o Sportivo Ameliano, em Assunção, no Paraguai, nesta terça-feira (2), pela 1ª rodada da fase de grupos da competição internacional.

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