PIB paranaense cresce 9,16% no 1º trimestre de 2023
O indicador, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no Estado, chegou a R$ 193,9 bilhões no período, impulsionado pelo agro.
O PIB (Produto Interno Bruto) do Paraná do Paraná cresceu 9,16% no 1º trimestre de 2023. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social).
O indicador, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no Estado, chegou a R$ 193,9 bilhões, alta de 9,16% no comparativo com o mesmo período do ano passado.
De acordo com o levantamento, a expansão do PIB do Paraná foi puxada pela agropecuária (38,32%), indústria (7,95%) e serviços (4,89%).
O Estado respondeu por 7,6% do PIB nacional no período de janeiro a março de 2023, acima da participação de 7,1% registrada no mesmo intervalo do ano passado.
Em valores monetários, o PIB do Paraná foi composto por R$ 47,1 bilhões da agropecuária, R$ 40,4 bilhões da indústria, R$ 86,1 bilhões dos serviços e R$ 21,9 bilhões dos impostos.
A força do agro paranaense
O resultado positivo no PIB do Paraná reflete diretamente a força do agronegócio no Estado. A alta no setor foi impulsionada principalmente pela produção de soja, que contabilizou incremento de 84,5% entre os trimestres, saltando de 12,2 milhões de toneladas colhidas na safra de verão de 2022 para 22,5 milhões no início de 2023.
Entre os grãos, o milho também registrou evolução, com ampliação de 29,1% da produção na 1ª safra, de 3 milhões para 3,8 milhões de toneladas.
Também houve aumento na pecuária, com crescimento de 9,7% do abate de frangos, de 499 milhões de cabeças no 1º trimestre de 2022 para 547 milhões em idêntico intervalo de 2023 – o maior resultado já observado em um trimestre. A primeira vez que o Estado ultrapassou a marca de 500 milhões foi no 4º trimestre de 2020.
“Tivemos uma safra recorde neste verão e estamos atraindo grandes investimentos em novas plantas industriais para o Estado. Em 2023 também batemos recordes de exportação e a geração de empregos se mantém em alta, aponta o governador Ratinho Junior.
Na indústria, por sua vez, os impactos positivos sobre a alta de 7,95% foram na geração de energia elétrica, e os aumentos produtivos dos segmentos alimentício e de refino de petróleo.
Em relação aos serviços, que inclui o comércio, o crescimento está relacionado às expansões dos ramos de alojamento e alimentação, e serviços profissionais e transportes.
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