Economia
No fim do ano, paranaenses voltam ao topo do ranking dos mais endividados do país
Foto: Divulgação/Fecomércio

No fim do ano, paranaenses voltam ao topo do ranking dos mais endividados do país

92,4% da população do Estado relatou possuir algum tipo de dívida a pagar em novembro.

Rafael Nascimento - quarta-feira, 6 de dezembro de 2023 - 11:03

Na reta final do ano, os consumidores paranaenses voltaram ao topo do ranking dos mais endividados do país. É o que aponta um levantamento elaborado pela Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) e divulgado nesta quarta-feira (6).

Conforme o estudo, 92,4% da população do Estado relatou possuir algum tipo de dívida a pagar em novembro.

O índice de paranaenses com contas em atraso no último mês, entretanto, é menor no comparativo com outubro. Mesmo assim, o Paraná voltou a liderar o ranking de endividamento, posição que havia sido ocupada nos últimos meses pelo Rio Grande do Sul.

A média nacional de pessoas com dívidas ficou em 76,6%.

Fonte: Fecomércio PR

A pesquisa da Fecomércio PR foi elaborada em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Paranaenses contraem muitas dívidas, mas são bons pagadores, indica estudo

Mesmo na liderança entre os consumidores do país que possuem dívidas, os paranaenses podem ser considerados bons pagadores. Conforme a pesquisa da Fecomércio PR, o Estado ocupa o 25º lugar no índice de inadimplência, com apenas 16,1% de famílias com contas em atraso. E as que não terão condições de pagar seus débitos representam somente 5,8%.

“Os altos índices de empregabilidade no Paraná e a melhora das condições econômicas do país dão segurança financeira aos consumidores para parcelar suas compras”, explica a Fecomércio PR.

O cartão de crédito é, disparado, o principal tipo de dívida dos paranaenses, com 83,9%, seguido pelos financiamentos de veículos e imóveis.

Fonte: Fecomércio PR

As famílias do Paraná com renda superior a dez salários mínimos são as mais endividadas, com 93,5%, permanecendo no mesmo patamar de outubro. Já entre as famílias com renda até dez salários mínimos, o índice de endividamento baixou de 92,6% em outubro para 92,2% em novembro.

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