Economia
Exportações do Paraná aumentam 6% e batem recorde histórico

Exportações do Paraná aumentam 6% e batem recorde histórico

Segundo os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, soja e carnes lideram as exportações do Paraná

Angelo Sfair - terça-feira, 15 de agosto de 2023 - 19:05

As exportações do Paraná movimentaram US$ 2,2 bilhões em julho e alcançaram o maior valor para o mês da série histórica, iniciada em 1997.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, o resultado representa uma alta de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Considerando o primeiro semestre de 2023, as exportações do Paraná movimentaram US$ 14,4 bilhões, um aumento de 13% na comparação com 2022.

Somente em julho, o saldo da balança comercial foi de US$ 837 milhões. No acumulado do ano, as exportações superam as compras em US$ 4 bilhões.

Quanto maior o superávit, mais dinheiro circula na economia do Paraná e mais recursos estarão disponíveis para investimentos”, avalia o analista de Assessoria Econômica e de Crédito da Fiep, Evânio Felippe.

GRÃOS E CARNE LIDERAM EXPORTAÇÕES

Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, as commodities lideram as exportações do Paraná.

Em julho, 34% de tudo que foi exportado pelo estado era do complexo soja. As carnes aparecem na segunda posição, com 12%.

Também figuram com destaque as exportações de açúcar (7%), material de transporte (6%) e mecânica (5%). No recorte anual, o cenário é parecido.

MERCADOS CONSUMIDORES

O Paraná negocia com dezenas de países. Somente em julho, os produtos paranaenses foram exportados para 164 países diferentes.

No entanto, quase metade das exportações (47%) estão concentradas em cinco países. A China lidera as exportações, representando 27% da movimentação.

O destaque dos últimos meses tem sido a Argentina, que vem se consolidando como o segundo parceiro comercial mais importante, superando os Estados Unidos.

Em julho, as compras feitas pelo país vizinho representaram 6,7% do total, enquanto as do país norte-americano totalizaram 5,5% – atrás da Coreia do Sul (5,6%) e na frente do México (2,8%).

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