Economia
Empresa de tecnologia cresce na pandemia e ajuda colaboradores em home-office

Empresa de tecnologia cresce na pandemia e ajuda colaboradores em home-office

Apesar da pandemia da Covid-19, a scale-up Olist, sediada no bairro Mercês, em Curitiba, teve um crescimento no número d..

Redação - quinta-feira, 8 de abril de 2021 - 18:10

Apesar da pandemia da Covid-19, a scale-up Olist, sediada no bairro Mercês, em Curitiba, teve um crescimento no número de colaboradores em 2020. No momento, a equipe está em home-office e ainda não há previsão de retorno aos trabalhos presenciais. A empresa realiza ações aos funcionários no período atual, com o objetivo de dar conforto durante o trabalho em casa.

O Olist atua no auxílio de vendas e compras, ou seja, ajuda na localização de vendedores e compradores através da tecnologia, com trabalho e comunicação remotas durante o período pandêmico – algo que não comprometeu o funcionamento do serviço devido ao modelo de negócio da empresa. Criada em 2015, quando tinha cinco pessoas, a scale-up encerrou 2020 com 482 “olisters” – com 197 contratações durante a pandemia, que engloba a compra de outra empresa.

De acordo com Melissa Guimarães, chefe de recursos humanos do Olist, uma das atitudes tomadas logo no início da crise do coronavírus foi verbalizar aos funcionários que os empregos seriam mantidos, o que contribuiu com a diminuição da ansiedade no sentido de perspectiva de trabalho. “A gente percebeu que as pessoas tinham necessidades diferentes, sofriam de maneiras diferentes. Então essa questão de manter os nossos rituais e comunicar verbalmente que as pessoas não perderiam o emprego surtiu um efeito positivo porque dessa ansiedade as pessoas não iriam sofrer”, afirma destacando o trabalho com a mentalidade das pessoas.

Entre as auxílios realizados aos funcionários, estão o chamado “pit-stop”, que é uma pausa de 30 minutos em cada período trabalhado para dar atenção imediata em casa, na relação entre pais, mães e filhos.

“Gerava uma sensação de culpa no seguinte sentido: ‘poxa, eu tô aqui fazendo uma tarefa com meu filho, ou brincando, mas eu deveria estar ali trabalhando’. Então isso também gerava ansiedade para pais e mães. O pit-stop foi uma das formas da gente livrar as pessoas desse sentimento de culpa que não era coerente”, conta Melissa.

Além disso, durante o tempo de trabalho, foram feitas ações dinâmicas com as pessoas, como happy-hours, amigos secretos e terapia on-line. Esses aspectos e ajustes deixaram o ambiente de trabalho do Olist mais leve, de acordo com a empresa.

BENEFÍCIOS PARA INDICAÇÃO DE NOVAS CONTRATAÇÕES

Os processos seletivos para contratações foram mantidos pelo Olist, ajustados para o modo on-line. Na captação de talentos, há a ‘Recruta Olister’, em que os funcionários recomendam novas pessoas para trabalharem na empresa. Em caso de admissão, há uma recompensa financeira para quem fez a indicação.

Em 2020, 59 “olisters” foram premiados através dessa política política de contratação. No primeiro trimestre deste ano, já foram admitidas 120 pessoas, sendo que 22% dessas vagas foram fechadas pelo ‘Recruta Olister’.

“O processo seletivo é extremamente relevante, porque é assim que a gente consegue manter a essência da nossa cultura, trazendo pessoas que a gente identifica que tem no seu DNA os mesmos valores que a gente tem”, diz Melissa Guimarães, chefe de recursos humanos do Olist.

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