Economia
Desemprego no Paraná cai e chega ao menor índice desde 2014
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

Desemprego no Paraná cai e chega ao menor índice desde 2014

Taxa está em 4,8% no Paraná, o que representa queda de 1,2 ponto em relação ao ano passado.

Vinicius Cordeiro - sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024 - 12:20

O índice de desemprego no Paraná chegou a 4,8% em 2023, o menor valor desde o 4% registrado em 2014. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16) pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em relação a 2023, houve queda de 1,2 ponto percentual, já que o índice de desemprego foi de 6% no ano passado.

Além disso, a percentual de desempregados no Paraná está abaixo da média nacional, que chegou a 7,8%.

Apenas os estados de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%) têm índice melhores. Ou seja, o Paraná tem o quinto melhor índice de desemprego.

“Os bons índices econômicos do Paraná se refletem no mercado de trabalho, com o IBGE demonstrando mais uma vez que o Estado está em pleno emprego, quando há praticamente mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar, o que é um bom problema para se resolver”, diz o governador Ratinho Junior.

DADOS DA PNAD SOBRE O DESEMPREGO NO PARANÁ

A pesquisa mostra que o Paraná tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais. Destas, 6,24 milhões de pessoas compõem a chamada força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Entre estas, 5,95 milhões de pessoas estão ocupadas, o maior número da história.

O volume de pessoas desocupadas somou 294 mil trabalhadores, que são aqueles que estão fora do mercado de trabalhado, mas buscam por uma ocupação.

Já a população fora da força de trabalho, que não está trabalhando nem atrás de emprego, é de 3,37 milhões de pessoas.

Além disso, Paraná também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior contingente de empregados no setor privado na série histórica do IBGE. São 3,28 milhões de pessoas, 30 mil a mais que nos três meses anterior e 99 mil a mais se comparado ao quarto trimestre de 2022.

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