BRDE repassa R$ 900 milhões para inovação e lidera ranking nacional
4 em cada 10 projetos brasileiros apresentados pela FINEP receberam recursos do BRDE, que se consolida como o principal banco de desenvolvimento para inovação
Mais de 43% dos projetos brasileiros apresentados pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, receberam financiamento do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).
O banco se consolida como o maior financiador para a inovação da categoria. Nos últimos 11 anos, entre 2013 e 2023, o BRDE captou e liberou R$ 901 milhões distribuídos para mais de 600 projetos em todo o País.
No Paraná, os 215 projetos beneficiados acessaram R$ 363 milhões em crédito via BRDE, com recursos da FINEP.
Os empréstimos beneficiaram, por exemplo, projetos de agronegócio sustentável, convênio com empresas, eficiência energética, energias limpas renováveis, gestão de resíduos e reciclagem, inovação e modernização, além de indústria e comércio sustentáveis.
O presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, lembrou que, há um ano, a linha FINEP Inovacred teve um novo enquadramento para empresas que atingem até R$ 300 milhões de faturamento anual.
“Ampliamos o crédito para médias e grandes empresas, possibilitando expandir recursos para projetos de inovação, que atuam nas áreas de geração de energia, softwares, nutrição especial e uma série de ações que promovem o desenvolvimento social e econômico da Região Sul”, avaliou.
BRDE: MAIS INOVAÇÃO
O BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), por meio do programa Mais Inovação, apoia projetos apresentados por indústrias com faturamento anual de até R$ 300 milhões. O objetivo é fortalecer o desenvolvimento científico, tecnológico e educacional da Região Sul.
Segundo o banco, podem ser financiados desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes; investimentos fixos na modernização das instalações de empresa inovadora; aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil; gastos com matéria-prima e materiais de consumo, gastos com equipe e treinamentos, serviços de consultoria entre outros.
