Transcender a questão do legado: a essência da paternidade…

Ainda de ontem, porque a matéria se reporta as temáticas de domingo, que com o agito da chegada dos pequenos, do dia com o pai, ficamos para hoje. Então segue: 

Encerrando o domingo comemorativo ao dia de homenagear os pais… tempinho nublado, por aqui… meus pequenos com o pai e avós paternos… e os pensamentos tomaram conta da intensidade de emoções do momento, afinal, pensar em paternidade, me faz analisar o contexto a minha volta.

Durante muito tempo, quando ainda criança, me pegava admirando a figura do meu pai: um homem lindo, forte, íntegro, e com uma paciência inesgotável, comigo e minha irmã.

A vida, e seus desafios, me fizeram enxergar além do olhar infantil, afinal, todos temos nossos momentos bons e ruins; qualidades e defeitos; manias e vontades; ansiedades e medos; mas o grande diferencial, para todas as situações, foi encontrar o apoio incondicional, na família, e no dia de hoje: lembrar da presença do meu pai!

Foram muitos os abraços, beijos, sorrisos, gargalhadas e choros também… mas, de todos, o que mais marcou a minha jornada, pelo menos até o presente momento, foi a época dos meios universitários. 

Afinal, era meu pai quem me levava todos dos dias (tive a alegria de tê-lo no comando do ônibus da faculdade), que me beijava antes de sair para trabalhar (enquanto eu ainda estava estudando pelas incansáveis madrugadas), e que na formatura, me envolveu em um caloroso abraço (enquanto as lagrimas de emoção, inundavam nossas faces)… 

Que honra a minha, ter esse homem em minha vida; sentir o amor de pai superar os obstáculos; receber o incentivo, a cada degrau que se fazia necessário; e entender, que erros podem existir, mas os que acertos devem alicerçar os laços de amor.

Com toda a simplicidade, em conjunto com minha mãe, formou não só uma profissional, mas uma pessoa com caráter, princípios e ideais.

Agradeço a Deus, pela existência dele, por seu amor, dedicação e paciência.

Ainda, os pais que circulam pelo meu meio familiar, pessoal, social, profissional, e de convivência, como são diferenciados entre si: alguns muito presentes, outros nem tanto; há os envolvidos em todas as atividades dos filhos, e aqueles que nem ao menos sabem as séries em que as crianças estão matriculadas; os extremamente carinhosos, e aqueles mais reservados; os que rolam no chão nas brincadeiras, e os que se limitam a observar; mas de todos, além das qualidades já mencionadas, os que me despertam admiração indescritível, são aqueles que, sabem transcender a real missão de ser pai, e ultrapassam o legado deixado!

Portanto, mais uma vez, parabéns aos homens que assumem, na integralidade, a essência do papel de “ser pai”, e contribuem para uma sociedade mais justa, digna e preparada para os dilemas do futuro!

Uma ótima segunda-feira,

 Abraços, 

Janaina Chiaradia