Renascendo em setembro: a estação da gratidão
Nós conseguimos. Nós avançamos. Juntas somos mais fortes. Eu acredito em você e você em mim. Reconheço meu valor e o valor das outras pessoas. Sou grata por ter vocês comigo!
O mês de setembro está “voando”, parece que mais rápido que os demais meses, não sei se o mundo acelerou ou se nosso tempo se tornou finito e precioso demais para dar conta de todas as demandas que a vida nos impõe.
Muito mais que as “águas de março” de Elis e Jobim, os ventos de setembro trouxeram promessa de vida para o meu coração, fecharam o ciclo invernal para florir a primavera do discernimento e das escolhas.
Quem nunca se sentiu desnorteado, cansado, paralisado para realizar atividades corriqueiras, para concatenar pensamentos e aproveitar com intensidade os dias? O inverno sempre chega, às vezes em épocas distintas do que se espera, às vezes mais rigoroso, outras mais ameno, mas como ele chega, temos a certeza de que ele se vai.
E assim também devemos entender o espaço tempo da nossa existência como limitado, determinado, e permeável às nossas escolhas conscientes e talvez um pouco egoístas.
Foi um mês de um aprendizado intenso, não apenas sobre o conhecimento que os livros podem fornecer, mas de um mergulho profundo em minha essência e nos sentimentos das pessoas.
Os ventos de setembro sopraram aos meus ouvidos: VOCÊ CONSEGUE!
E como foi satisfatório sair da minha zona de (des)conforto para caminhar novamente com a minha usual solitude, e com a certeza que não tenho espaço para a solidão. Espero que assim como eu, você aprecie a sua companhia, o seu reflexo no mundo e na vida dos que te rodeiam, pois, humildemente, considero que esse é um dos atalhos para uma vida bem vivida.
Setembro me trouxe descobertas, certezas e alegria. Foi o mês do enfrentamento a inúmeros desafios e de sentir a alegria de ter vencido, pois sair da inércia e do auto boicote é uma tremenda vitória para qualquer pessoa. Lancei meu livro, dei carinho e recebi amor, amizade, suporte e incentivo.
- As lutas feministas e o enfrentamento à desigualdade de gênero na política institucional brasileira (Editora Dialética). Disponível em:
- Editora Dialética
- Amazon
Cada frase e abraço foram significativos, daquelas preciosidades que você guarda no coração! Quando uma mulher assume o trono, todas se tornam rainhas, o universo te devolve o amor e a humildade que você entrega. Pensei em dizer que não sei se mereço tanto carinho, mas setembro mostrou que sim, que foi maravilhoso estar rodeada de pessoas tão fantásticas que iluminam a minha vida, e você sabe que é uma delas!
Não consegui pensar em outro tema que não fosse a gratidão que transborda de meu coração. Feito este parêntese, no próximo texto retorno à programação normal, muito embora este meu lisonjeiro agradecimento tenha íntima conexão com os assuntos tema desta coluna.
Desejo que assim como as águas de março fechando o verão, os ventos de setembro soprem a primavera no coração de vocês e que a gratidão esteja sempre presente em suas ofertas e em seus recebimentos!
“É inegável que ainda buscamos por reconhecimento como sujeitos e consequentemente uma cidadania plena. Romper com construções ideológicas é uma tarefa difícil, que ultrapassa a teoria feminista e se insere no campo da epistemologia. Não há como costurar conceitos machistas, sexistas e misóginos. Não há como conceber a humanidade dividida por critérios biológicos que se prestam a disseminar uma ideologia patriarcal de dominação. (ALVES, 2023, p. 43)”
(Alves, Daiana Allessi Nicoletti. As lutas feministas e o enfrentamento à desigualdade de gênero na política institucional brasileira. São Paulo: Editora Dialética, 2023)
Daiana Allessi é mãe, esposa, advogada, professora e pesquisadora sobre gênero e direitos das mulheres.
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