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Presidente da Lar Cooperativa mexe em um vespeiro

Presidente da Lar Cooperativa mexe em um vespeiro

Jorge Samek, do PT, repudiou a ação do presidente da Lar Cooperativa que praticou assédio eleitoral junto aos seus trabalhadores.

Pedro Ribeiro - segunda-feira, 24 de outubro de 2022 - 16:45

O presidente da Lar Cooperativa Industrial, Irineu Rodrigues, acabou mexendo em um vespeiro ao praticar assédio eleitoral junto aos seus trabalhadores em benefício do candidato Jair Bolsonaro e contra Luiz Inácio Lula da Silva. O petardo veio do PT.
O primeiro a repudiar a medida eleitoreira da Lar Cooperativa foi o engenheiro agrônomo, pecuarista e ex-diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek, que questionou o caráter do dirigente cooperativista. 
Nas redes sociais criticou o uso da estrutura da cooperativa Lar por parte de seu presidente para beneficiar Jair Bolsonaro, disseminando medo e mentiras aos seus cooperados e trabalhadores sobre Lula e praticar crime de assédio eleitoral. 
“Eu, como engenheiro agrônomo, agropecuarista e ex-diretor-geral da Itaipu, sou testemunha viva da transformação que ocorreu no setor rural quando o Lula foi presidente. Foi um dos setores mais beneficiados pelo governo”, rebateu. 
“E agora, seu Irineo, o senhor vem com este discurso rastaquera, usando a estrutura da Cooperativa Lar, o que é um crime. E dizendo que o Lula vai prejudicar o setor no Brasil. Ora, ora, tenha vergonha na cara. Não seja ingrato com quem tanto contribuiu para que o setor atingisse prestígio de destaque no cenário mundial”, afirma Samek em vídeo postado nas redes sociais.
A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Cláudia Honório, determinou neste domingo, 23, a instauração de um PAJ (Procedimento de Acompanhamento Judicial) na ação civil contra a Lar Cooperativa Industrial, acusada por assédio eleitoral aos seus trabalhadores. “Considerou-se existirem provas suficientes da prática, pela Inquirida (cooperativa Lar), de lesões à ordem trabalhista, em prejuízo a uma coletividade de trabalhadores, consubstanciada em assédio eleitoral”, diz o despacho da procuradora. 
 

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