O que dizer sobre as agressões ao ministro do STF em Roma?
Nada justifica a agressão sofrida pelo ministro Alexandre de Moraes em Roma. Violência não está no calendário democrático brasileiro, embora vem acontecendo.
Se a família bolsonarista que agrediu com palavras o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e fisicamente seu filho, em Roma, achava que estaria mostrando ao mundo que ainda há resistência em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acabou dando um baita tiro no pé.
Esta família acabou cometendo um ato de selvageria e fortaleceu ainda mais a Suprema Corte e um de seus ministros, pois a sociedade brasileira não aprovou a atitude.
Dezenas de autoridades brasileiras também usaram as redes sociais para criticam a barbárie e prestar solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes e sua família, que foram alvo de ataques e agressão na Itália na sexta-feira (14). O ministro estava no Aeroporto Internacional de Roma quando foi alvo de xingamentos de um grupo de cidadãos brasileiros.
Uma mulher hostilizou Moraes, chamando-o de “bandido, comunista e comprado”. Outro deu coro aos insultos e, logo depois, chegou a agredir fisicamente o filho do ministro, segundo a PF. Um terceiro homem juntou-se aos dois agressores, proferindo palavras ofensivas.
O jornalista Alceo Rizzi, colaborador do Paraná Portal, escreve, em poucas linhas, sobre este ato bárbaro que só macula a imagem do Brasil, das instituições e coloca em risco a democracia.
DEBAIXO DE VARA, COM RIGOR
A estupidez criminosa dessas bestas ordinárias, expressa no aeroporto em Roma, é um desserviço a que se prestam. Com todo merecido e entusiasmado aplauso do mundo decente. São os ovos podres, chocados da serpente de odiosa pestilência. Quanto mais agem, mais tornam necessário o rigor e a severidade das leis. Para serem sanitariamente esmagados e a impedir possível e incestuosa chocagem. De tudo parecem capazes, depois que Belzebu quebrou as cascas. Necessário tratar debaixo de Vara!