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A redenção do Paraná como um “Estado no Centro Logístico da América do Sul”

A redenção do Paraná como um “Estado no Centro Logístico da América do Sul”

 Quem assistiu, viu ou leu o discurso do governador Ratinho Junior, na sexta-feira, 26, quando anunciou o fi..

Pedro Ribeiro - domingo, 28 de novembro de 2021 - 11:43

 

Quem assistiu, viu ou leu o discurso do governador Ratinho Junior, na sexta-feira, 26, quando anunciou o fim do pedágio no Paraná, onde disse que se tratava da redenção e prenúncio de um novo Paraná, pode, também, observar o entusiasmo do governador e as promessas de um governo que colocará o Estado do Paraná no centro dos negócios da América do Sul.

Esperamos que o governador não esteja antecipando discursos de campanha para reeleição, já que não precisa, pois não tem, até o momento, concorrente no Estado sinal, até, de que vem fazendo um trabalho que, se não agrada, pelo menos não tem desagradado os paranaenses. Se o Paraná se transformar, efetivamente, como promete, o “Centro de Logística da América do Sul”, haverá emprego e renda em abundância.

Agora, se for mais um dos típicos discursos eleitoreiros, há alguns riscos que podem vir a incomodar nos próximos meses e um deles, quem sabe o principal, é o pedágio. Com a abertura das cancelas, onde não se cobra mais tarifa nas rodovias paranaenses, Ratinho Junior coloca, em jogo, sua biografia política, pois teve coragem em liberar as cancelas por um período previsto de 12 meses.

Pessoas que entendem de concessão de pedágio acreditam que as novas licitações do novo modelo que Ratinho Junior vem acertando com o governo federal poderá durar mais do que 12 meses já que um processo como esse sempre acaba absorvendo tempo com ações de empresas que foram alijadas do processo licitatório.

A pergunta que fica. Até quando o Governo do Estado poderá manter as rodovias, os trabalhos de manutenção nos acostamentos, pinturas das faixas e principalmente serviços de guincho e atendimento pára-médicos em casos de acidentes?

Os empresários do setor de transportes cobram. Os empresários do setor produtivo cobram. Os militares que estarão voltados às ações do pedágio também deverão cobrar.

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