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Vem do Rio, torpedos de whats com foco na campanha de Silvestre Filho

Vem do Rio, torpedos de whats com foco na campanha de Silvestre Filho

Mensagens por Whats atribuídas à campanha de Cesar Silvestre Filho e proibidas por lei, sacudiram os meios políticos paranaenses na sexta-feira.

Pedro Ribeiro - terça-feira, 17 de maio de 2022 - 11:02

 

O “franco atirador” do pré-candidato ao Governo do Paraná, ex-deputado estadual Cesar Silvestre Filho (PSDB), foi descoberto no Rio de Janeiro. É de uma plataforma carioca que vieram os torpedos via Whatsap para enaltecer a campanha do tucano que pretende ocupar o Palácio Iguaçu.

Embora de remetente desconhecido, os disparos do “snipe” carioca estão recheados de mensagens dirigidas com foco na campanha do pré-candidatura do Silvestre Filho. Esta prática – uso do Whatsap – com fins eleitoreiros foi proibida em 2019 pela Justiça Eleitoral.  

Segundo relatos ao Paraná Portal, as mensagens, que inundaram os usuários do aplicativo de conversa e troca de mensagens, na sexta-feira, no Paraná, partiram do Rio de Janeiro e de São Paulo e os envios foram feitos por dois números que estão cadastrados na ferramenta WhatsApp Business, voltada para empresas e estabelecimentos comerciais.

Ainda segundo informações, essas contas utilizam a bandeira paranaense como imagem de exibição e entraram em ação em pelo menos três momentos da tarde de sexta (às 17h, 17h16m e 17h17m), mesmo dia em que partidos passaram a veicular propagandas institucionais na TV e no rádio.

A mensagem distribuída virtualmente afirma que “a campanha nem começou, mas muita coisa vai mudar” e convida os usuários a assistirem a um vídeo de 30 segundos também enviado pelo PSDB às emissoras locais. A peça publicitária mostra o governador Ratinho Júnior (PSD) e Roberto Requião (PT), seu principal opositor, seguidos de Silvestri, que foi deputado estadual e prefeito de Guarapuava (PR). O tucano é retratado como uma terceira via alternativa à dupla.

O WhatsApp informou que baniu as duas contas. A empresa também declarou que lançará em conjunto com o TSE uma plataforma para que se possa reportar especificamente os disparos em massa em período eleitoral.

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